Trilheiro Pé-de-Frango
Olá, profissionais do esporte! Hoje vou delinear o perfil do trilheiro pé-de-frango, aquele sujeito que vai sem nenhum preparo para trilha, com fé na gambiarra e a certeza de que dá-se um jeitinho na hora. Você já deve ter visto em suas andanças por aí: aquele sujeito de calça jeans, havaianas, fumando um banza e […]
por Lex em 09/Oct/2009
Revisado por: Vê Mambrini
Olá, profissionais do esporte!
Hoje vou delinear o perfil do trilheiro pé-de-frango, aquele sujeito que vai sem nenhum preparo para trilha, com fé na gambiarra e a certeza de que dá-se um jeitinho na hora. Você já deve ter visto em suas andanças por aí: aquele sujeito de calça jeans, havaianas, fumando um banza e com as panelas penduradas do lado de fora da mochila. É aquela figurinha que você pensa: “puta merda, não quero estar nem perto quando esse maluco sair andando por aí. Certamente ele vai se matar e quem sabe matar alguém junto”.
Mochila
O símbolo maior do pé-de-frango são as tranqueiras penduradas na mochila: panelas, barraca, saco de dormir, chaveiro, lanterna e a onipresente canequinha. Isso certamente tem alguma coisa a ver com a figura clássica do trilheiro, estereotipada em fotos ou ilustrações. Para surpresa geral da nação pé-de-frango, coisas penduradas só servem para desequilibrar o andarilho e principalmente para perder as coisas propriamente ditas. Quem sabe o rastro de objetos esquecidos não o ajude a achar o caminho de volta… (mas ainda acho que um mapa e uma bússola seriam mais confiáveis). Eu mesmo já achei uma barraca no meio da trilha, deixada lá por causa desse método clássico de transporte de objetos. Aliás, a primeira coisa ao comprar uma barraca é se desfazer da maldita malinha que a acompanha; nem sonhe em carregá-la na mão, como se fosse a coisa mais elegante do mundo. Lugar de barraca é dobrada em forma quadrada e no fundo da mochila. Ao caminhar, as mãos precisam ficar livres!
Parte do equipamento pé-franguista é uma mochila da pior espécie. Ainda é comum ver modelos de 50 anos atrás, quadradas e com aquelas armações externas de cano de ferro, modelo militar, muito provavelmente herdada do avô, relíquia da Revolução de 1932. E eles ainda as defendem com unhas e dentes, elogiando a inovação do sistema de sustentação (como se isso fosse realmente novo). Quando o pé-de-frango não está carregando uma dessas, pode ter certeza que ele estará com uma mochila de escola, normalmente aquela Risca toda remendada (claro que as costuras foram feitas por uma costureira cega e bêbada). Item padrão nesta mochila: a alça estar amarrada porque a presilha plástica de ajuste quebrou-se há muito tempo. Nada disso é desculpa: dia desses eu vi uma mochila cargueira comprada no Carrefour: fiquei pasmo com a qualidade e detalhes técnicos.
Sacolinhas do supermercado, além de uma fonte espetacular de poluição, na cabeça do pé-de-frango só servem para enrolar o garfo e faca, mas nunca para o óbvio: estancar saco de dormir ou levar o lixo de volta. Gostaria de um dia pegar um sujeito desses, levar numa loja de aventura e mostrar um saco estanque, no melhor estilo Extreme Make Over.
Roupas
Mais um símbolo clássico é a surrada calça jeans. Como se não fosse um tremendo desconforto, a grossura deste tecido faz o pé-de-frango virar um galeto. Por outro lado, debaixo de uma chuva surpresa, são um convite a hipotermia. Calças de tactel por R$ 20 do camelô do Brás (algumas até são telescópicas) não deixam margem para a desculpa do preço. Eu mesmo já trilhei com essas calças baratas por muito tempo. Rasgou? Passe um silvertape que resolve.
Havaianas fazem parte do kit amadorismo: dou o braço a torcer pelo fato que não geram bolhas no calcanhar (somente no calcanhar), mas rezo para alguém que anda assim arrebentar o dedo numa topada e aprender a usar um calçado adequado (não se preocupe, o dedo cicatriza).
Coturnos, roupas e mochilas camufladas e qualquer equipamento militar são orgulho pé-franguense: isso provavelmente lhes remete a força, coragem e determinação (ou alguma pseudomensagem de motivação), mas são tão somente o resquício de uma época longínqua em que não existiam equipamentos próprios para acampamento recreativo e a única opção eram os equipamentos militares.
Durante a caminhada
Carregar uma garrafa de 51, Velho Barreiro ou Jurubeba Leão no Norte não é comum somente entre os cortadores de cana e alguns profissinais da construção civil. Muitos aventureiros acham que trilha tem cara de boteco. Desculpa mais esfarrapada, impossível: “é para esquentar à noite”. Álcool só traz a sensação térmica, quando, na verdade, está tirando calor do corpo. Sem contar que 1 litro de bebida é 1 quilo a mais de peso a carregar (e nem estou contando a garrafa de vidro). Concordo que banza é um excelente relaxante muscular (só uso com fins terapêuticos e ortopédicos, que fique bem claro), desde que você não queira relaxar durante a caminhada. Se a erva é da boa, o resultado é previsível: você, burro de maconha, ficará horas tentando decidir se deve pegar a bifurcação pela esquerda ou pela direita. Mais um antecedente de desastre.
Mais uma clássica do amador é ir para a trilha com o mínimo de informações, normalmente com dicas pouco confiáveis de uma ou outra pessoa que disse que a entrada da trilha era mais ou menos por ali. “Chegando lá a gente pergunta”, como se no meio do mato tivesse um posto de informações turísticas. Aliás, sobre orientação é quase unânime: “a bússola aponta para o norte, então se eu levar uma eu estarei a salvo, certo?”. Errado. Bússola sem mapa não é nada, e bússola com mapa sem treinamento também não é nada. Eu entendo que orientação é um assunto demasiadamente técnico, chato, que requer estudo e treinamento, mas não tem jeito: se você cabulou as aulas de geografia porque a professora era uma mala, vai precisar estudar tudo de novo.
Mais um comportamento comum é fazer uma trilha para a qual não se está preparado, e o que era para ser um passeio apenas sujo de lama torna-se o carregar de uma cruz em que a única coisa que interessa é o fim. É de se entender que nesse ponto o passeio torna-se sem sentido, certo? Observe os atletas profissionais: a superação não vem em um final de semana, mas sim com muito treino e objetivos curtos e pontuais. E ter equilíbrio também é muito importante; não adianta nada seu amigo estar com o físico em dia e te torturar em uma caminhada que você não aguentaria fazer nem em uma semana.
Ainda na trilha, essa é uma que a mamãe deveria ter ensinado: papel higiênico é para ser enterrado junto com o ploft, na latrina previamente cavada para este fim. Importante — longe de fontes de água potáveis!
Cozinhando
O orgulho pé-de-frango é sem sombra de dúvida uma fogueira: o estalar crepitante do que sobrou das árvores cortadas no facão enferrujado, o olho lacrimejando em frente ao fogo, o ritual terapêutico de uma festa junina. Quase me lembra 2001, do Kubrik. Se tiver um violão então, melhor ainda (imagine carregar isso… há quem o faça). Gostaria que todas as árvores evoluíssem geneticamente e não mais pegassem fogo. Fogueiras são totalmente antiecológicas e extremamente perigosas, para quem as faz e para a mata. A maioria esmagadora dos incêndios florestais começou por causa de um trilheiro com aspirações pirotécnicas. Ressalva: numa praia pode ser uma boa idéia (somente se houver madeira seca à disposição por perto e somente se houver madeira seca à disposição por perto), desde que se limpe tudinho no dia seguinte. Temos hoje fogareiros baratíssimos, como as populares espiriteiras: muito mais limpo, seguro e prático (não acho a espiriteira segura, mas isso é assunto para outro post).
Claro que quem se dá o trabalho de cortar lenha, juntar pedrinhas e iniciar o fogo também não poderá deixar de carregar aquele caldeirão de bruxa, de 5 litros, com aquela alça perfeita para pendurar acima da fogueira. Ou panelas bem velhas e surradas, com Durepóxi tapando algum buraco. Fazem parte do kit musculação na trilha embalagens de vidro e latas (apesar de quase tudo hoje estar embalado em plástico e tetrapack, incluindo feijoada). Acampar com um pé-de-frango é certamente uma viagem no tempo. Para o passado, obviamente.
Já que estamos falando da cozinha pé-de-frango, não podemos deixar de avacalhar com o cardápio: sempre será o inigualável, insubstituível, insosso e todo esfarelado (pela ação da mochila) Miojo. Quando esse tipo de aventureiro sumir da face da Terra, a Nissin vai declarar falência. Eu me pergunto que diabos este povo tem na cabeça para achar que só dá para cozinhar isso? Se você quer me irritar, fale qualquer variação de “Você faz trilha? Então você deve comer muito Miojo”. Arroz, lentilha, sopa de legumes, feijão, feijoada, lasanha (sim, lasanha), massas (spaghetti, fusilli, talharim etc.) e mais uma infinidade de opções estão em qualquer mercado, são baratas e fáceis de fazer. Miojo não é só injustificável como tem pouquíssimo valor nutricional (e não venha me dizer que é gostoso). Para o miojeiro, a única variação são os biscoitos para comer durante a trilha. Afinal, barrinha de ceral é “coisa de rico fresco”. E mesmo para as comidas de trilha, ainda há opções baratas: frutas, doce de banana, balinhas, torrone (no trem da periferia custa uma pechincha). Para finalizar as refeições, não pode faltar lavar os pratos e panelas engordurados no rio, um crime ambiental digno de levar o meliante preso.
Ao cair a noite
Tenho certeza que as duas maiores invenções da tecnologia moderna para a aventura foram o GPS e o LED. Em se tratando de iluminação, eu ainda vejo incrédulo gente com aquelas lanterninhas de mão, com lâmpada amarelada. Fico achando que ele está carregando alguma extenção elétrica desde a cidade (afinal, lâmpadas de filamento são beberrões de energia). E há ainda quem diga que tem o sonho de comprar aquele farolete gigante movido a bateria (nessa hora procuro meu canivete para cortar meus pulsos de desgosto). Mais uma sem desculpas: uma lanterna de cabeça a LED pode custar por volta de R$20.
Com a lanterninha presa entre os dentes (ou mesmo aqueles lanternões de pilhas AA), é hora de armar a barraca. Quando o biscoiteiro não herdou aquela tenda de 5 lugares, feita especialmente para ir pescar de carro, ele certamente sonha com uma. Na mente delirante dessa categoria de aventureiros, a mata é como esses bosques dos filmes da Sessão da Tarde, cheio de espaço para acampar tranquilamente entre as árvores. Voltando à realidade: estamos nas florestas tropicais do Brasil, com mato por todos os lados, onde beira o impossível achar um quadradinho 2×2 metros: barraca para camping selvagem tem que ser pequena. Independente de seu tamanho, barraca sempre apresenta um desafio intelectual na hora de montar. Cubo mágico é fichinha. E como a maioria não vem com um manual decente (nem mesmo as importadas mais caras têm um que seja satisfatório), ninguém se dá ao trabalho de entender porque vêm tanta cordinha e speks: “deve ser de reserva… nossa, como esses fabricantes são gente boa!”. Sob vento ou chuva, a tarefa de sair da barraca para arrumá-la torna um tormento aquela que era para ser uma noite de soninho gostoso.
Na lista de chacotas não poderia faltar o cobertor. Isso me lembra o Lino, da turma do Charlie Brown, o garoto que carregava seu cobertorzinho azul para todo lado. No arsenal de bizarrices do pé-de-frango podem constar um dos itens: um cobertor volumoso e pesado, nunca protegido caso caia um toró (imagine o desastre) ou uma manta de camping feita com feltro, muito sem-vergonha, à venda na sessão de camping em alguns supermercados. Claro que isolante térmico é um item estranho e mal-compreendido, visto apenas em algumas fotos de expedições. E pasmem: tem gente que acredita no poder do colchonete.
Enfim…
Eu sei que ter um bom equipamento custa caro, e me parte o coração que, num país tão trilhável quanto o Brasil, esses itens ainda sejam uma voadora no estômago de tão caros, e que os baratos sejam tão amadores. Mas fazer uma atividade outdoor, em que existe o risco de você nunca mais voltar para casa por causa da falta de uma lanterninha ou um casaco corta-vento, deveria fazer as pessoas repensarem o assunto, e também repensarem seus investimentos em equipamentos. Eu acredito plenamente que o aumento da procura por estes só tende a barateá-los a longo prazo. Eu sozinho não sou capaz de fazê-lo, mas se todos nós mudarmos nossa percepção, podemos fazer a diferença, e melhorar as condições para que todos possam se aventurar com pouca grana, mas com o mínimo de segurança.
Para quem não entendeu a brincadeira, não leve este artigo tão a sério. É claro que eu já fiz algumas das coisas descritas aqui. Meu objetivo é rir de nossos erros e mostrar com muito bom humor o que não fazer numa trilha e educar todas as pessoas a se divertirem com segurança.
90 comentários neste post
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09/Oct/2009 as 10:16
nossa Lex…qta coisa que ja fiz e quase repito na proxima viagem..rsrsrsrs
Valew..
Abços
Tuca
09/Oct/2009 as 14:25
hehehehehhe… agora você já sabe !
09/Oct/2009 as 14:59
Lex meu brother… estou com dor no abdomen de tanto rir deste post…
Parabens, você está se superando a cada post… muito bom mesmo…
Abs
Edu
09/Oct/2009 as 15:29
Eu devo confessar que enquanto ia escrevendo também ia dando risada… é tanta coisa absurda que a gente vê por aí…
muito obrigado !!!
abraços
09/Oct/2009 as 15:51
Excelenteeeeeeeee…
So faltou alguns classicos como o poncho de saco de lixo, a loninha azul com varetas feitas de cabo de vasoura(barraca xique).
Olha acho que no início todos fazemos algumas destas…. miojo eu não passei por esta fase rssrsrs.. mas a famosa sardinha com torrada me acompanha até hoje. Ou no caso xique: atum..rsrsrs
Mas acho que todos aprendem e o povo aprende algum dia.Para isso temos os blogs ai falando sobre acampamento e mostrando nossos equipamentos..e principalmente dando dicas.
Parabens pelo post excelente vou enviar por email para alguns amigos serem convertidos
09/Oct/2009 as 16:31
Esses são clááássicos da aventura que a gente vê por aí ! Claro que eu escrevi este post também por experiência própria (mas não a parte do Miojo), e uma das fotos é de uma viagem que eu fiz (mas não conto qual é). Sua torrada com sardinha me parece altamente desculpável ! Como eu escrevi na ressalva abaixo, o post é para aprendermos com nossos erros e dando risada. abraços
09/Oct/2009 as 17:51
O que me chama mais a atenção é sempre a mania louca de amarrar um zilhar de coisas por fora da mochila, criando fardos monstruosos. Não sei se é por ter vindo de outro background (viagens de turismo + bicicleta), nunca tive sequer a impressão de que montar esses fardos seria de alguma forma mais válido do que encaixar tudo dentro de uma mochila do tamanho certo. Mas o que fica de todos os tópicos é a necessidade de abrir os olhos e realmente enxergar o que existe em termos de equipamentos especializados, em vez de se fiar em preconceitos herdados e na “fé na gambiarra”. O cara do olho fechado nem sempre é o sujeito que carrega o cobertor na mão; é também o inocente curioso na estação de trem que, a fim de puxar papo, pergunta se está carregando muito Miojo e se o bastão é para esquiar.
09/Oct/2009 as 18:05
Bem, ninguém tem a obrigação de saber (nem de ter) tudo na primeira(s) viagem e “noção” é algo muuuito delicado. Mas as repercussões deste artigo têm sido legais, e em algumas conversas via e-mail ou IM algumas pessoas tem me feito várias perguntas sobre o que fazer e como. Açiás, o objetivo deste blog é justamente este: disseminar o conhecimento
09/Oct/2009 as 18:59
Meu, estou me afogando em lágrimas de tanto rir!!!
Excelente post! E claro, assim como você, também já incorri em muitos desses “pecadilhos”, mas acho que você esqueceu de citar um… Tem o pessoal que leva aqueles “radinhos” de pilha e, no meio da trilha fica tentando captar alguma estação… Tôsco, mas existe.
Abção
09/Oct/2009 as 19:16
Cara, com o material que vocês estão adicionando, eu poderia criar outro post ou duplicar este !!!
Mas é claro que eu também já fiz minhas pé-franguisses… mas não tão tosco quando as fotos que achei por aí
abração !
09/Oct/2009 as 21:57
Pôxa Lex! Minha calça preferida é camuflada!
Pelo menos no pecado do miojo eu não caí pois detesto aquela merda.
A minha maior franguisse é não ter trocado a minha barraca de acampar to topo do Everest(acho que até lá da pra suar), totalmente preta.
Excelente
Abraço
Esdras
10/Oct/2009 as 00:01
Caramba, barraca preta pode te matar cozido !
Não há problema em ter uma calça camuflada, mas note que no exército o objetivo da camuflagem é não ser visto; mas na caminhada recreativa você precisa ser achado.
abraços !
09/Oct/2009 as 22:32
meu ja fiz cara loucura kkkk q sodeus duvida mas meus parabens pela materia….. e eu falou pq ja vi muitas pessoas levarem lanternas de luz amareladas q sao de filamentos e quando vai ficando fraquinhas pegarem um novo carrego e jogaren na propria trilha se saber q isso e uma das maiores covardias com a natureza e mais uma coisa de levar oleo e depois de fazer a comida lavar no proprio rio eu ja fiz muito isso mas fico pençando nas tuas palavras e na umiude gostaria de saber oa vc faz???
abraços e meus parabens
10/Oct/2009 as 00:09
Então Douglas, a matéria foi de pura avacalhação mas a idéia é chamar a atenção mesmo. Sobre as pilhas, eu sempre levei e principalmente trouxe de volta as usadas para casa. Quando possível, uso pilhas recarregáveis e um dinâmo para carrega-las, assim não levo peso a mais na mochila (falei sobre isso num outro post). Sobre o óleo, eu simplesmente não levo (só um azeitezinho para comer na pizza). Sempre penso nos meus cardápios sem gordura. Outra coisa importante é preparar uma refeição que dê exatamente para a quantodade de pessoas do acampamento (e todas tem que ter em mente que não pode sobrar nada !). Caso aconteça o pecado de sobrar, cavo um buraco num lugar fora de suspeita e enterro o que sobrou. Para lavar as panelas, a técnica é descrita em todos os manuais de baixo impacto ambiental: leve a água até a panela, lave-a, e jogue a água longe do rio. Tento lavar a panela com o mínimo de água possível, e faz tempo que não as lavo com detergente, é só na bucha (Scoth Bright) mesmo.
Espero ter respondido sua questão, qualquer coisa, me mande mais mensagens que ficarei feliz em explicar.
abraços e obrigado !
09/Oct/2009 as 23:03
Ahhhh!! Eu acho que todos já tivemos o nosso momento pé-franguista! Eu já fiz muita trilha de calça camuflada e coturno, mas coisas penduradas na mochila e equipamentos enormes e inúteis não rolam! Ri bastante com o texto, lembrei de muitos casos que já vi por aí. Abração.
10/Oct/2009 as 00:12
É isso aí, Mario, é lóóógico que já fiz minhas pé-franguices e aqui nos comentários já confessei alguma coisa. Mas umas pessoas tem mais bom senso, e outras não… o texto é para chamar a atenção mesmo
10/Oct/2009 as 09:45
Simplesmente de puro mal gosto sair fuçando a vida das pessoas. Achei que o dono deste site exagerou, pois imagine a vida dessas pessoas que não estam sabendo que suas fotos foram postadas.
10/Oct/2009 as 13:18
Eu realmente acabei com vida dessas pessoas, me sinto um vilão da novela das 6. Aqui vai a ressalva que escrevi no final do artigo: “para quem não entendeu a brincadeira, não leve este artigo tão a sério. É claro que eu já fiz algumas das coisas descritas aqui. Meu objetivo é rir de nossos erros e seguir adiante.”.
26/Apr/2011 as 16:59
Ei Maria, fala a verdade, em qual foto você aparece? É no camping do peixoto né?
29/Apr/2011 as 00:16
Rarararara!! Boa pergunta! Ps.: aparece um pedacinho do meu braço branquelo no canto da foto…
10/Oct/2009 as 12:24
putz Lex…
Que pessoal sem espirito esportivo……eu devia ter mandado antes minhas fotos..rsrsrs…eu nem ia ficar bravo de ser o exemplo de um pé-de-frango bem ORIGINAL….kkkkk
Abrços
TUCA
10/Oct/2009 as 13:21
Tuca, eu já esperava reações negativas, mas pessoas como você que mesmo se identificando com as chacotas entenderam o espírito da brincadeira, fazem minha vida mais feliz.
abraços
10/Oct/2009 as 21:33
hahahahahah, cara, ri muito! principalmente com a foto do maluco pegando a latinha de feijão, pois minutos antes de entrar no seu blog eu visite o blog dele! coincidência muito grande!
(sim, não estou no Marumbi, isso será devidamente explicado no meu relato de viagem… espere e verás!)
11/Oct/2009 as 13:47
Olá Gabriel,
Pelos comentário está todo mundo rindo muito, inclusive eu, hehehehe.
aguardo seu relato, abraços
12/Oct/2009 as 03:26
No meu tempo chamávamos esse tipo de “pata-tenra”…
Mas confesso que já fiz algumas dessas aí 🙂 Especialmente jeans em trilha com rio… Mas dê um desconto. Eram os anos 80 e tactel naquela época só importado e caro 😛
12/Oct/2009 as 12:36
Descontadíssimo ! Naquele tempo não havia absolutamente nada aqui no Brasil… e mesmo hoje, o que temos ainda é caro.
14/Oct/2009 as 12:10
Cara…
Seu post é muito bom. Todos já fizemos algumas prezepadas destas. Nada como a experiência e a troca de informações com outros particantes de treking para, a cad trilha, estarmos melhor preparados. É importante frisar q para se estar bem equipado leva-se tempo, afinal não dá prá entrar na loja e comprar todos os equipamentos de uma vez … só um cabaço prá fazer isso. Então apelar para soluções mais baratas é muito comum, já q todo mundo se inicia aos poucos nesse mundo, fazendo trilha após trilha.
Eu mesmo estou na 8a. foto, de costas e devidamente equipado (sou o cara de chapéu creme e blusa branca)e apesar de praticar a alguns anos, ainda hoje compro equipamentos q ainda não tenho.
Só toma cuidado ao colocar fotos de pessoas sem autorização, principalmente aquelas onde elas são facilmente identificadas. Eu levei tudo na brincadeira, mas alguns q estão com a cara estampada no seu blog podem não gostar disso.
Abraço
14/Oct/2009 as 12:39
Olá Jorge !
Suas consideração são muito pertinentes ! Não tem só a questão de comprar o equipa, mas também saber usa-lo. Já comprei muita coisa que parecia promissora mas acabei largando depois de um tempo. Nem tenho o que acrescentar, seu comentário é hermético.
Fico muito feliz que você tenha entrado no espírito da brincadeira, pois por uma questão de tempo (e de preguiça também, confesso), eu acabei não pedindo as devidas autorizações. Não imaginei que esse post teria tanta repercussão e em minha inocência acreditava que todos iriam entrar no espírito da brincadeira como você.
obrigado pelas considerações,
fortes abraços e boas aventuras !
14/Oct/2009 as 13:59
Pois é Lex…
Para evitar ter bugigangas pegando pó em casa é q só compro aquilo q eu senti falta na ultima trilha …
As coisas repercutem muito rápido nesse mundo virtual … positiva ou negativamente. Eu mesmo fiquei sabendo do seu blog devido a este post… se bem q nesse caso foi bom, pois ele já foi pro favoritos e agora passarei a acompanhá-lo..
Abraço
14/Oct/2009 as 15:01
Nada como um post polêmico para levantar as estatísticas de acesso, hehehehe. Mas o próximo post será bem comportadinho, como os anteriores, prometo !
Sobre as coisas pegando pó, é que eu já comprei tanta coisa que não durou muito: lanternas de cabeça, incontáveis. Facas, até hoje não tive uma decente. Bússola é um item delicado também. E outras que foram legais na época, mas depois eu mudei para algo melhor: usava aquele colchão de ar de piscina como um confortável e barato isolante térmico, depois troquei meu isolante de EVA por um Therm-a-rest. Minha nova barraca aposentou as anteriores. Sempre estou tentando evoluir o equipamento, e agora começo aos poucos diminuir a quantidade destes. Quero chegar a um ponto de poucos equipamentos de muita qualidade. Mas é inexorável um ponto em que você acumula mais de uma mochila, mais de uma barraca, mas é claro que (como você falou anteriormente) isso leva tempo.
obrigado e abraços !
19/Oct/2009 as 11:11
Refletindo o comentario do Jorge, que levou numa boa e disse que algumas pessoas não iam gostar de ver as suas fotos. Eu mesmo não gostei de ter a minha foto neste blog, pois não foi certo o dono desse blog colocar sem autorização.
A atitude de colocar fotos sem autorização é estar denegrindo a imagem de uma pessoa. Acredito que muitos nem saibam que suas fotos foram postadas.
Infelizmente a pessoa que colocou a foto deveria perguntar se poderia pegar a foto e não ficar entrando no Orkut para pegar as fotos e difamar a minha imagem. Peço que retirem a foto que estou na ponte e na Trilha do Ouro (com a mochila nas costas).
19/Oct/2009 as 13:20
Olá @#*p*! Só confirmando as fotos: é a 3a e 4a foto ? Se for estas as fotos me avise pois eu retiro as fotos na hora.
26/Apr/2011 as 17:04
Caiu na rede é peixe. Ninguém pode reclamar do destino dado a fotos postadas na internet.
29/Apr/2011 as 00:20
É de gente assim que este blog precisa. Pena que não estamos contratando gente no momento…
03/Nov/2009 as 17:45
Realmente, muitos ignoram que a mochila deve ter apens 1/3 do peso do corpo, e alguns acessorios são impressionantes, devemos ter conforto e buscar-lo com produtos de ultima geração sempre que possível!!! parabéns, que florestas sejam salvas com essas dicas, Maranata!!!!
03/Nov/2009 as 19:35
Então, Airton, “de última geração” tem que ser “sempre que possível” mesmo, pois é caro pra dedéu. Para quem está começando, tem que ser coisas simples e baratas, mas não os crimes que a gente vê por aí.
06/Nov/2009 as 02:22
Bacana… ri bastante e recordei de um tempo não muito distante… rsrsrs
Quem gosta, praticando chega lá!
06/Nov/2009 as 14:30
Certamente! 🙂
16/Nov/2009 as 20:09
Concordo com quase tudo, mas eu fico muito mais sexy com minha calça camuflada. hahahahhahahah
Abração!
16/Nov/2009 as 20:50
Então não deixe de mandar sua foto para eu avacalhar da próxima vez, ahahhaha! Abração
24/Nov/2009 as 12:57
Ô Lex, quando você for assaltado em uma de suas trilhas “maravilhosas” e ficar só de cueca, e por ventura encontrar um desses “pés de frango” e se por acaso você estiver com aquela baita fome eu espero que ele(s) lhe ofereçam só o minhocoçu para você engolir.
24/Nov/2009 as 14:00
Eba! O primeiro troll do blog!
25/Nov/2009 as 12:08
É nisso que dá a falta de argumentos inteligentes e construtivos: trollices, idiotices e babaquices imbecis e infantis. Isso demonstra o quão pequena pode ser a mente do ser humano que prefere ficar na ignorância a aprender com os erros e ainda se gaba, se achando super-herói!
25/Nov/2009 as 12:36
Bem, o tempo passa e este post continua sendo polêmico. O interessante é observar que ninguém fica indiferente. Ou ama, ou odeia.
29/Nov/2009 as 17:01
Aí paga pau de bandido, já deu o cú pro PCC hoje ou prefere o CV?
29/Nov/2009 as 17:04
Esse meu comentário é foi pro tonto do Bike Urbanity (bobão americanizado). Não entendi pq foi pro final da lista. Abraços.
30/Nov/2009 as 00:31
O sistema de respostas a comentários não organiza muito bem as mensagens, o meu só aparece certo porque eu faço pelo painel de gerenciamento. Quanto ao BikeUrbanity… bem, é um caso perdido…
06/Jan/2010 as 21:04
Eu achei o site mto bom , anotei muitas dicas …
e agora vendo esse “tópico”. vc foi mto pobre de espirito ao fazer esse ´”TÓPICO”….
VC SE ACHOU AGORA … ODIEI VC …
SE VC ESTIVESSE NA MINHA FRENTE QUEM CORTARIA SEUS PULSOS SERIA EU SEU BURGUEM FILHA DA PUTA …
SOU PRINCIPIANTE ,PORÉM NUNCA FIZ ISSO COM VC JUGA “PÉ DE FRANGO” …
07/Jan/2010 as 11:57
Cada vez que alguém não entende uma piada, Deus mata um gatinho
11/Jan/2010 as 17:47
kkkkkkkk
agora descambou a coisa…
11/Jan/2010 as 18:17
Desde que eu publiquei o post… não importa, quem riu, gargalhou a valer. Quem não gostou, mandou uma mensagem agressiva e deixou de ler o blog. De qualquer forma, saí na vantagem.
14/Jan/2010 as 03:13
Muito bom! engraçado e ao mesmo tempo faz reflertimos sobre muita coisa!
14/Jan/2010 as 10:05
Bem, a este post ninguém fica indiferente: ou ama ou odeia!
29/Jan/2010 as 00:44
Esse post é épico, toda vez que eu entro no seu blog sempre leio ele para dar boas risadas das fotos e dos comentários que o pessoal fez.
ASuhasdhashdahsa
29/Jan/2010 as 12:06
Épico é a melhor palavra para descreve-lo! Já estou pensando no próximo…
12/Mar/2010 as 03:09
Lex, muito proveitoso o seu post. Realmente não da pra ficar indiferente as informações que voce disponibilizou aqui. Ri muito e lembrei das minhas aventuras, mas o melhor foi a foto dos pés-de-frango.
12/Mar/2010 as 11:30
Oi Rafa
Claro que eu escrevi este post baseado na minha experiência também.
valeu, abraços!!
24/Mar/2010 as 13:26
Muito bom, Alex. Se pedirem para retirar mais algumas fotos avisa eu que mando algumas minhas!
Hilariante e instrutivo. Você daria um bom professor.
Abraços,
Renato
24/Mar/2010 as 19:58
Renato, obrigado!! Mas não é todo dia que dá para avacalhar assim…
24/Jun/2010 as 22:10
Parabéns pelo post!!! Confesso que li BEM atrasado, mas chorei de rir!
Só resmungo da calça camuflada. Essa eu não consigo abandonar… Mas bolei uma estratégia boa para ela. Como a “mardita” é de tecido NADA respirável eu a uso durante a subida. Lá em cima eu coloco roupa de verdade [segunda pele, fleece e calça de montanha]
Apesar da calça vale a pena lembrar que montanha combina com tecido sintético. Jeans e algodão vc deixa em casa junto com o seu par de havaianas!
Seu blog está de parabéns e tem ótimas dicas para quem quer sair dessa vida pé-de-frango e entrar na vida de montanha/trilhas de verdade! 😛
keep climbing!
ps: a minha maior pé franguice foi levar um saco de fandangos GIGANTE na mochila.
12/Jul/2010 as 16:31
Davi, que legal que você curtiu o post.
Minha maior pé-franquice foi… levar chocolate com leite, coca-cola, amandita, cobertor… para escrever este post, é claro que eu já vivi um pouco dessa vida. Aliás é como todos nós começamos!!
keep climbing, hikking, trekking, caving, cannioning, kayaking…
11/Aug/2010 as 11:04
Nossa Blagus, estava lendo seu blog mais esse post eu tive que comentar!
Sabe, tem uma foto que parece muito com uma trilha que fiz, confesso que na época eu estava me achando…
Enfim, adorei!! Vou trabalhar até melhor hoje ….
23/Aug/2010 as 19:04
Se bobiar a foto é sua mesmo, HAHAHHAHA….
Fico feliz de ter alegrado seu dia
beijinhos
16/Aug/2010 as 16:34
Cara, você pegou pesado comigo…
Ontem mesmo aqui em casa fizemos 3 minutos de silêncio… O inventor do Miojo morreu… Os 3 minutos em homenagem ao tempo que leva para ficar pronto.
Depois dessa perseguição ao Miojo e a morte do meu guru, vejo que é tempo de mudança. O glutamato monossódico não mais atrofiará meu cérebro! Viva lá revolucion!
23/Aug/2010 as 19:07
HAHAHHAHA!!
“Hay que endurecerse sin perder jamás la ternura”
18/Nov/2010 as 00:47
Muito curiosa sua definição “trilheiro pé de frango”.
Só um porém: Vc diz que não se deve usar coturnos militares. Eu uso uma bota tática, Nomade Elite, calçado militar sim, impermeável, anti derrapente e extremamente confortável. Aliás, muitos especialistas recomendam esse tipo de calçado para trilhas.
Qual tipo de calçado vc usa? Timberland? Caterpillar? Bull Terrier?
Desculpe e abraço
18/Nov/2010 as 10:59
Olá Marcelo, não precisa se desculpar não! O post é cômico, mas sua dúvida é muito interessante.
É uma questão polêmica: se o exército e as forças táticas usam para incursões no mato, porque seria ruim? Se considerarmos os mais baratos, encontrados em lojas wanna-be, estaremos falando de calçados que vão gerar bolhas nos pés, especialmente se utilizados com uma meia ruim. E também não vão evitar torções porque seu couro é muito fino para isso. Se considerarmos a sua bota, que é um equipa moderno e que efetivamente é um boot de trilha, então você está com o equipa adequado. O importante no boot é segurança (para evitar torções, escorregões e pontapés) e conforto, se você tem isso no seu calçado, não vejo problema algum.
O que me incomoda é usar um equipamento militar não sendo um militar. Se existe equipamento adequado para uso civil, me parece muito mais “correto” seu uso. Coloco “correto” entre aspas porque isso é muito subjetivo. Há 20 anos atrás quando não haviam equipamentos civis para atividades outdoor, o jeito era apelar para os militares, mas isso foi num passado distante, e acho injustificável hoje. Além disso, não há modelos militares femininos, e queremos mulheres conosco lá fora. Dei uma olhada no site da Nômade Elite, e a indicação dela traz itens como “longa duração”, “operações em terrenos acidentados e úmidos” e “entrada tática e controle de distúrbios”. Na descrição diz que é “essencial no dia-a-dia do policial”. Ora, não somos policiais, não vamos controlar multidões e nosso terreno é muito mais do que acidentado e úmido, é a própria natureza. Não vejo nada sobre conforto em longas horas com carga pesada, o que é essencial. Eu acho que esse boot é suficiente para trilha, mas não me parece o mais adequado.
Eu usava um Salomon (não sei qual modelo) e agora estou com um Snake Trilogia II. Falo um pouco sobre isso no meu post atual, “quando a gente esquece“. Aliás, a marca que eu mais recomendo para trilha é a Snake. A Nômade da minha namorada estourou na oitava trilha dela, em um ano, portanto eu não confio mais. Talvez a linha tática seja mais confiável, mas não terá modelos femininos. Meu Salomon, apesar de uma desgraça de duro, durou muito, mas muito tempo.
mais uma vez, muito bom o seu questionamento!
fortes abraços
30/Nov/2010 as 00:14
..depois disso, acho q por muitas vezes fui um trilheiro pé de frango, muito bom o texto,valew pelos alertas hauhau…
30/Nov/2010 as 08:34
Todos nós fomos um dia, Neto!
05/Dec/2010 as 13:22
Um pouco exagerado, mas concordo com boa parte do post.
Ja fui um pé de frango hj meus equipamentos não são top, mas nãopasso mais perregues no mato.
05/Dec/2010 as 14:14
Só um pouquinho…
22/Dec/2010 as 18:33
Excelente post.. com certeza me ajudou bastante a não repetir uns erros que tenho o costume de fazer!
23/Dec/2010 as 11:00
Que bom que você entendeu o espírito da coisa 🙂
01/Mar/2011 as 23:25
Amazing post, honest!
08/Jun/2011 as 13:15
Oi!
Certamente tuas observações são pertinentes, e poderíamos resumir pelo seguinte: o “pé de frango” é alguém que não tem muito cuidado consigo, com os outros e com seu mundo, de modo a não estar muito “aí pras coisas” até quando vai à floresta.
O “pé de frango”, enfim, traz a cidade (e a sujeira da cidade) consigo para onde vai.
Mas é importante também não ceder ao outro oposto, o dos “montanhistas” esnobes com milhares de reais acoplados no corpo. Equipamento técnico não garante técnica, material caro não é apenas por si só sinal de algum cuidado (consigo, com o outro e com o mundo). Boa parte dos auto-intitulados “montanhistas” fazem a mesma diferença para o mundo do que os “pés de frango”, isto é, uma diferença negativa.
Já vi muito senhor idoso com seu coturno, calça jeans e chapéu invocado se virar muito melhor na mata e causar muito menor impacto do que muitos desses “montanhistas”. Afinal a vida ao ar livre e o respeito à natureza, se é uma questão de “técnica”, não é necessariamente de “tecnologia”. 😉
12/Jun/2011 as 14:03
Coberto de razão, Catatau!!! Não tenho nem o que acrescentar. Aliás, isso daria um novo bom post, o Trilheiro Vitrine!
27/Jun/2011 as 19:37
hahahaha… Nossa, tenho que refazer os projetos antes de ir acampar de novo… Chorei de rir, eu levaria meu cobertor para o próximo camping… kkkkkkkkkkkkkk…
Apesar que os acampamentos que fiz não foi nada selvagem, foi mais tranquilos como em Trindade e Camburi, mas tenho vontade de fazer um acampamento desses, e pelo que vi, terei que ver o que se pode ou não levar… Muito bom o blog e o post…
27/Jun/2011 as 21:01
Trindade e São Tomé das Letras são redutos pé-de-frango, eu diria que lá é obrigatório estar a caráter!
09/Aug/2011 as 15:38
útil, mas de um mau gosto que, putz, não dá pra ignorar. infelizmente, essa postura esnobe e distante da realidade é extremamente comum entre os trilheiros “auto-intitulados “montanhistas””.
09/Aug/2011 as 18:30
Gosto não se discute, lamenta-se.
31/Jan/2012 as 13:03
Ola Lex, achei muito interessante este post e já começo dizendo que a barraca que vc encontrou no caminho devia ser a minha ( isto é, se foi encontrada no ano de 1996 em Paranapiacaba) naquela época eu não tinha muito respeito ao meio ambiente e como estava me atrapalhando muito, pois estava solta, como se pode confirmar em uma foto no meu orkut. Fui obrigado a guarda-la na mata.rs… Quanto a roupa camuflada acho interessante que se use, pois como vc mesmo disse, não devemos chamar tanta atenção quando estamos fazendo uma trilha, e tb, ter algo que chame a atenção dentro da mochila para alguma situação que se esteja perdido. Agora falando do coturno, apesar de não ser um calçado muito confortável e isso posso falar com causa de conhecimento pois uso no meu serviço, ele acaba nos dando um pouco mais de segurança quando estamos num local de mata fechada e principalmente se estivermos caminhando a noite pois nos da um pouco mais de proteção quanto a picadas de animais peçonhentos, mas confesso que tem calçados de cano longo que podem fazer isso tb.
Agora tenho percebido que realmente vc não é adepto de fogueiras e pude constatar neste post, mas acho que se a fogueira for feita com responsabilidade e de ter certeza que depois de ter sido útil ela for bem apagada isso não trara tanto desconforto ao local, pelo contrario ela ajuda a espantar animais que possam quererem se aproximar por causa de cheiro de comida alem de esquentar numa noite de muito frio.
Quero dizer que o seu blog é muito bom e isso tudo que acabei de dizer é minha opinião, não quer dizer que eu esteja com a razão. Mas só uma dica, apesar que vc é um cara muito experiente em matérias de camping, nunca deixe de levar uma pederneira. rsrsrs
Espero um dia que a gente faça um camping juntos. Abraços!!!!
01/Feb/2012 as 11:33
Alexander (meu xará!!! também sou Alexander, exatamente assim): não foi a sua barraca que encontrei. Não foi há tanto tempo e mais tarde conheci a sua dona.
Quanto a roupa, eu sou contra que elas sejam muito coloridas mas também acho pedante que sejam camufladas. Pois, se você desmaia no meio do mato, ou cai num buraco a última coisa que vamos querer é não encontrar o presunto. A minha opinião sobre a questão do coturno pode ser vista na minha resposta ao Marcelo logo acima.
A questão da fogueira eu não arredo o pé: em ambientes de paia, em que troncos são trazidos pela maré e secos pelo sol, não vejo problema. Fiz uma bela fogueira em Ilha Bela e foi diversão garantida. Agora, quando no meio do mato não abro mão: é perigoso, é trabalhoso e é anti-ecológico. Por favor, perca 1 minutinho lendo este trecho do livrinho do Sergio Beck. Só tenho uma coisa a acrescentar: animais não devem ser espantados! Os restos de comida devem ser lavados após o jantar e a comida do dia seguinte devidamente estocada. Quem deve esquentar numa noite de frio são roupas adequadas, sleeping bag e isolante.
Alex, ninguém é dono da verdade, mesmo eu que afirmo certas coisas com tanta intensidade. A cada dia estamos aprendendo mais e isso é bom. Essa discussão é muito produtiva e importante para todos nós!
Ainda não achei uma boa pederneira, comprei uma Azteq e é uma bosta, alguma boa para indicar?
abraços!
27/Mar/2012 as 11:55
BAh, falou e disse! Claro, cometi algumas farofadas, mas sempre estudei bastante o assunto, tanto que creio que quando comecei, já comecei um pouco “avançado”… Muito cômico o texto!
Abraços
27/Mar/2012 as 18:45
E quem nunca farofou que jogue a primeira canequinha!
04/Apr/2013 as 14:18
Primeiramente gostaria de parabeniza-lo pela excelente matéria, mesmo sendo sarcastica.
Não se pode esquecer que existe uma modalidade chamada Bushcraft (sobrevivência) que uma minoria gosta de praticar. Eu por exemplo gosto de sentir dor, peso, lidar com animais peçonhentos, dormir na mata e correr o riscos, embora proibido gosto de fazer fogo na mata, mas sempre limpo uma área de 3 m² para que o fogo não se alastre e fico controlando somente para cozinhar, não miojo né! rs … Se tiver trilha ótimo, se não abrimos no facão… Tudo para chegar a locais diferentes. Nada contra o Trekking, mas são esportes completamente diferentes. Um forte abraço!
08/May/2013 as 10:40
Olá Barros! Você está coberto de razão. O bushcraft é uma atividade fantástica, nada contra. Todas minhas chacotas foram voltadas única e exclusivamente àqueles sujeitinhos que não tem o mínimo preparo e consciência. Já fui bastante inflexível contra fogueiras, mas em alguns casos muito específicos ela pode ser interessante. Ninguém tem a obrigação de andar com cinco mil equipamentos às costas, mas tem a obrigação de estar bem preparado. Um abração!
04/Dec/2013 as 11:59
Cara concordo com algumas coisas, com outras não, embora eu creia que nem deveria estar aqui, numa comunidade de TRILHEIROS, falando sobre outros aspectos e práticas que muitas vezes acabam sendo confundidas.
Mas existem outras práticas campistas que vem tomando forma, além do proposto neste site, que literalmente pregam uma postura mais rudimentar, mas enfim, não dá pra generalizar.
No quesito fogueira eu sou o rei das patas de galinha kkkkkk, sem um foguinho me sinto até mal.
Abraços.
24/Jan/2014 as 16:34
Ah, sim, certamente temos o cada vez mais presente bushcraft. Mas há uma diferença entre ir para o mato sem nada na mochila e na cabeça e ir para o mato quase sem nada na mochila mas muita coisa na cabeça. Agora, fogueira não tem conversa: é perigoso, veja que o parque do Torres del Paine no Chile teve uma puta queimada oriunda de fogueira.
06/Dec/2014 as 18:35
Vale citar 2 histórias suas bem pé de frango né Blags , a primeira era vc na sua barraca laranja fluorecente brilhando como uma lua na área da funicular chamando a atenção dos guardas da MRS e do pessoal das trilhas ao lado , a segunda era vc fazendo teste de sobrevivência no rio mogi a 10 minutos da cidade. abraços
08/Dec/2014 as 10:50
Ah, mas todo mundo tem pé-de-franguisse na sua vida! Essas são as que você sabe sobre mim… e tem muitas outras 😉