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Potes !
por Lex em 28/Aug/2009, sobre técnicas
Imagine-se indo para a Serra do Mar. Ou Paraty. Ou Chapada Diamantina. Imagine também que você tenha planejado receitas improváveis lidas no blog do Blagus, como omelete ou pizzas. Ao final do dia, ao desmontar o mochilão você se depara com a tragédia: ovos quebrados, azeite derramado no sleeping bag e as massas de pizza secas, quebradas ou tortas.
Edu Amador derrubou todo o café da manhã em Pedra Bela | ver foto
Pode parecer um tema simples, mas escolher boas embalagens faz uma diferença considerável. Potes menores, com uma geometria cuidadadosamente escolhida não vão incomodar às costas, ocupar menos espaço e ajudar para que a mochila não fique toda torta. E claro, também não vão abrir no meio da caminhada sem você perceber.
Enquanto não dá para comprar os potes de policarbonato da Nalgene, que não deixam cheiro nem sabor (ou seja: as melhores características do vidro com a leveza e resistência do plástico), vamos ficando com San Remo e Plasútil. Mesmo assim estes dois últimos têm excelentes opções (o dia que eles forem em policarbonato aí sim estaremos bem servidos !).
O que eu mais gosto é o San Remo para massas. É um pote de um litro polivalente: inicialmente você pensaria em usa-lo para água. Para isso ele apenas requer o cuidado de ser muito bem fechado e de preferência que fique de pé.
Um dos grandes baratos deste modelo é carregar ovos. Observe que eu só levo ovos ao sair a noite e fazer um omelete na manhã seguinte. Quem sabe num clima mais frio eles cheguem a durar umas 24 horas… mas no verão do Brasil eu não arrisco. Em tempo: corte fora a tampa de uma caixa de papelão para ovos. A parte que sobrar, corte ao meio de modo que consiga dobra-la. Voilá !
Mas um dos grandes baratos deste potão é poder organizar meus pequenos potinhos de temperos dentro dele.
Esses pequenos potinhos da Plasútil são uma mão na roda ! Como eu adoro temperos em toda viagem levo curry, sal, sazón, manjerora e orégano. Além de duráveis também são muito confiáveis: não abrem sozinhos com facilidade, mas possuem um bem bolado chanfro para facilitar um dedo humano nesta tarefa.
O que deve ser considerado na compra de seus potes (que minha mãe insiste em chamar de Tupperware) são os seguintes:
Aperte suas laterais ! Ele será expremido dentro da mochila e sua tampa não pode saltar sozinha
Pode parecer simples a primeira vista, mas este modelo tem uma incrível resistência e sua tampa (além de transparente e bela) é impossível de abrir acidentalmente
Não podem ser grandes: dê preferencia pelos menores possíveis e que sejam razoavelmente finos (assim eles serão colocados de pé). Potes redondos não ficam bem alojados dentro da mochila; requerem que coisas como roupas sejam colocados a sua volta para que fiquem estáveis
mais da linha dos pequenos potes redondos da Plasútil. São minha paixão atual e nos quais carrego as pequenas bugigangas como mosquetes, isqueiro, anzol, apito, etc.
Planeje: escolha o pote adequado para o conteúdo a ser carregado: a comida tem um formato espefífico, como massas de pizza, cebola, macarrão, pão ? Planeje seu cardápio e lembre das miudezas que costuma carregar antes da aquisição de seus containers
Esta seria uma péssima escolha se ele não fosse perfeito para minhas onipresentes massa de mini-pizza
Água: Leve em consideração a estanquicidade ! Os potes não são apenas para proteção mecânica: lembre-se que na trilha você poderá pegar uma bela chuva ou cair dentro de um rio. Pequenas garrafas pet (como a de Coca-cola 600ml) são o recipiente ideal para arroz
Os potes para máscara de mergulho tem uma excelente geometria: é onde carrego meu fogareiro e talheres
E não menos importante: pesquise ! São itens baratos e de utilidade infindável. Sempre adicione um dois modelos em sua compra mensal de mercado.
E boas aventuras !