Equipamento

por em 04/Jan/2011

Uma compilação de fotos dos meus equipamentos e o que eu ando carregando por aí no decorrer dos anos, a maioria feita antes de partir para alguma viagem. Usei a interessante ferramenta de notas do Flickr e você pode ver este set lá mesmo com as fotos em maior resolução

Lojinha em dezembro de 2010

dezembro de 2010 ? ver esta foto ? ver álbum completo

Minha pequena loja de equipamentos, devidamente organizada. Com o passar do tempo você acumula muito equipamentos, sem contar os amigos que deixam seus equipamentos contigo. Eu precisava de uma forma prática e muito visual de selecionar o que eu precisava para fechar a mochila para uma viagem e esta foi a forma mais prática que encontrei. Comprei as “slatwalls” que são essas chapas canaletadas na av. Rangel Pestana, bem como os mais de 60 ganchos metálicos. Muito prático e estéticamente agradável (como deve ser numa loja de verdade), posso mudar a configuração a hora que quiser. Bem mais divertido do que guardar tudo num armário fechado, isso acaba sendo viciante porque estou sempre mudando algo de lugar. Certas pessoas cultivam infinitamente seu jardim; eu tenho a lojinha

Making of de viagem em setembro de 2010

setembro de 2010 ? ver esta foto ? ver álbum completo

Setembro de 2010, viagem para a Chapada Diamantina com meu amigo Celso. Os equipas foram organizados por ele neste quarto.

Foi uma viagem gourmet de aventura, dada tanta comida gostosa que levamos. O que sobrou em peso também sobrou em cardápios criativos e pra lá de gostodos. Fora o peso todo, tudo foi muito útil, e foi a primeira viagem de mais de 3 dias que faço sem barraca (usamos redes e tarps Kampa). Essa viagem durou cerca de 5 dias, bem menos do que planejamos porque a chuva nos fez voltar.

Acertos: equipamento novos e cada vez mais adequados, como a estréia da minha mais nova Deuter AirContact Pro 75+10 e meu boot Snake Trilogia II. Os potes de policarbonato, muito desejados outrora agora fazem parte do kit. São extremamente resistentes, confiaria minha vida neles. O fogareiro Primus OmniFuel é outro companheiro fiél, de muitas viagens. O cardápio, com pizzas de frutas com recheio de pasta de amendoim (além das tradicionais com queijo, tomate, atum, champignon e calabresa) será presença obrigatória em minhas próximas excursões. A comida liofilizada também foi um grande adendo, diminuindo o peso. Primeiro comemos as comidas sêcas/desidratadas e passamos para as liofilizadas nos últimos dias.

Erros: peso, como de costume. Nos disseram que o tamanho e peso de nossa mochila era o mesmo dos guias da Chapada, só que para 10 pessoas por 10 dias. Outro problema foi com o design da Tarp, mas isso é assunto para um post específico

Making of de viagem em dezembro de 2009

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Preparação para o solo no Vale da Morte. Consegui colocar à mostra o equipamento todo que será levado, sem excessões. Deu um trabalhão mas ficou legal.

Vou mais do que bem preparado para esta trilha: quase tudo vai dentro de um enorme saco estanque e isso significa que eu posso pular na água com mochila e tudo sem medo de molhar o equipa. O que não vai neste estanque vai em sacos estanques menores ou é a prova d’água.

Terei o orgulho de estreiar meu GPS novo e minha headlamp Apex (testados previamente). Também estou levando novas cartas topográficas em escala menor, o que me dará maior precisão na navegação (e esta é uma viagem exploratória). Quanto ao cardápio, será muito variado e não haverá repetição nenhum dia (valeu, !).

Algo interessante a se observar é a inexistência de uma barraca, levarei o conjunto Kampa que consiste numa rede e um toldo especial, feitos de um material que parece nylon de paraquedas. Já a usei anteriormente neste lugar e seus volumes e pesos são irrisórios comparado à uma barraca (por menor que esta seja). Basta achar duas árvores numa distância razoável e voilá!

Making of de viagem em novembro de 2009

novembro de 2009 ? ver esta foto ? ver álbum completo
detalhes da comida ? ver esta foto ? ver álbum completo

Trilha de aniversário com os amigos para o Rio Mogi.

Posso dizer que meu equipamento está completo e até me dou ao luxo de emprestar para os amigos quando estes não tem alguma coisa. A foto mostra duas barracas porque nesta trilha aconteceu exatamente essa situação: amigos “desbarracados” foram beneficiados pelos investimentos recentes.

Hoje em dia o peso carregado é mínimo e o equipamento é o mais adequado possível. Raramemente falta algo e o maior problema do passado foi sanado, que era sobrar coisas ou algumas delas não serem utilizadas.

Infelizmente esta foto não mostra as roupas técnicas nem os sacos estanque que servem para proteger os itens que não podem molhar.

Making of de viagem em junho de 2008

junho de 2008 ? ver esta foto ? ver álbum completo
detalhes ? ver esta foto ? ver álbum completo

Solo na ferrovia funicular abandonada, viagem de um final de semana.

Comparando com a primeira foto de equipamentos, hoje a margem de erro é muito menor. Carrego incomparavelmete menos peso e não sinto a falta de nada. Novos sabores na cozinha e nos contínuos, roupa na medida certa e poucos e bons equipamentos.

Me faltou os bastões de caminhada (que esqueci num taxi), uma barraca solo decente e uma calça boa.

Making of de viagem em maio de 2008

maio de 2008 ? ver esta foto ? ver álbum completo

Trilha do Rio Moji com a Kad.

Acertos: com a Kad aprendi novos sabores na minha cozinha. Foi muito bom ter levado cebolinha, alho e bacon, assim como os ovos para o omelete (meu atual café da manhã padrão). Foi muito legal ter alguns incensos para deixar a barraca bem cheirosa (e seu peso e volume são irrisórios). O tupperware contendo uma embalagem de ovos adaptada se comportou muito bem. A comida foi bem planejada, deu certinho (lembrando que sobrou e deveria sobrar mais uma refeição para o caso de imprevistos)

Melhorias: a coitada da minha barraca iglusinha pede aposentadoria. Preciso urgente de uma ou duas calças para aventura.

Making of de viagem em dezembro de 2007

dezembro de 2007 ? ver esta foto ? ver álbum completo

Um salto no tempo desde a última foto, prestes a iniciar meu solo de 4 dias na Serra de Paranapiacaba. Desde que minha Nikon morreu no revillón de 2005, quase nenhuma de minhas aventuras teve registro fotográfico. Mas 3 anos mais tarde adquiri uma Sony Cybershot F717 e pude dar continuidade aos meus regitros. Comparando ao making-of anterior (Equipamento 02), você pode perceber muita diferença e novas tralhas.

Making of de viagem em dezembro de 2004

dezembro de 2004 ? ver esta foto ? ver álbum completo

Foto feita as pressas para a viagem à Pedra Grande (Atibaia). Fiz esta viagem com minha ex-mulher por isso há itens femininos e alguns duplicados. Fomos relativamente leves pois seria uma viagem de uns 3 dias, mas mesmo assim deixamos muita comida com um casal que conhecemos no local e que estavam completamente despreparados. Hoje praticamente não há latas na minha cozinha.

Já me livrei há algum tempo da terrível mochila verde, que apesar de ter feito parte de boas aventuras tinha um geometria horrível. Nesta viagem a apelidamos de máquina de lavar: tudo ficava solto dentro dela e ia centrifugando enquanto andava. Outra coisa interessante é que eu quase não tinha roupas especificamente para aventura (com excessão do thermodry) e usava coisas do meu guarda roupa cotidiano. O espelho feito de disco de HD, o meu fogareiro Primus e a mochila Crampon 77 estão presentes até hoje.

Making of de viagem em novembro de 2004

novembro de 2004 ? ver esta foto ? ver álbum completo

Foto feita no meu primeiro grande solo de 5 dias em Parati, RJ. Foi muito interessante ter criado todos estes detalhes porque vejo os absurdos que carregava. A minha inexperiência foi contrária: ao invés de carregar coisas de menos, carregava demais. Pelo menos nunca me faltou nada.

Erros: carregava muita comida. O pão sírio eu dei para um casal numa praia em que passei. Sobrou comida para mais 3 dias (o ideal é que sempre sobre para 1 dia). Não mais separo comida de diferentes dias em diferentes saquinhos, é ruim para aloca-los na mochila, além de serem completamete desnecessários para os enlatados (alegria: hoje em dia muita coisa deixou de ser enlatada). Não carrego mais os copos (tenho um tupperware excelente para isso). Também não carrego mais os talheres-canivete (além de pequenos e pesados, hoje em dia tenho uns de plástico muito leves e resistentes). Carreguei muita roupa para um lugar muito quente e no verão. O butano foi completamente desnecessário (o maçarico cheio deu conta tranquilamente). Atualmente, com minha lanterna a dinâmo não preciso mais carregar tanto peso em pilhas. Xampú, condicionador e detergente são poluentes, devem ser usados com critério. Carrego bem menos em embalagens minúsculas, e levo somente em lugares em que não vou tomar banho ou lavar a louça num rio ou lago.

Acertos: o biscoitiho japonês é uma delícia e há muito tempo não o levo. Minhas pilhas regarregáveis estão velhas, estou usando alcalinas (são caras e mais poluentes), preciso comprar umas 4 para o GPS. Os sacos Zip-lock são estanque, muito melhor que as sacolinhas de mercado (que são apenas amarráveis pela alça). Pode parecer inútil, mas até hoje o espelho-disco-de-HD é muito eficiente. Para um friorento, ter levado o traje de neoprene foi bom para ter dado um mergulho num lago gelado.

Making of de viagem de Jeff SuperTramp em janeiro de 2010

O meu querido amigo Jeff SuperTramp também fez seu making of de equipamentos

Equipa do Jeff, em janeiro de 2010 ? ver esta foto


Se você também fez uma foto de seu equipamento bem organizadinho e devidamente anotado, eu ficaria bastante feliz de publica-lo aqui!

Lista de desejos

Que equipas eu preciso ou gostaria de testar

Útil

Contabilizar e separar o equipamento para uma viagem é uma tarefa que dá margem à muitos erros. Algumas ferramentas para auxilia-lo nesta tarefa:

  • Checklist para viagens de aventura: uma planilha Microsoft Excel elaborada por mim em que constam os equipamentos oficiais, ações a serem tomadas (na véspera da viagem ou muitos dias antes), e a preparação de alguns itens (como carregar bateria de câmera). Ressalva: esta planilha é muito pessoal e fui elaborando-a com o passar dos anos, então certamente haverão alguns itens estranhos. Recomendada para muitas atividades de aventura, como trekking, cicloviagens, viagens de escalada e caiaque.
  • LVMat: planejamento de material para aventuras em banco de dados é um sistema feito em Microsoft Access elaborado por Jodrian Freitas. Nele você cadastra todos seus equipos com o respectivo peso, o que vai auxiliar a projetar o peso final de sua mochila, bem como o checklist do que vai nela. Recomendada para trekking e cicloviagens.

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12 comentários neste post

  • Eduardo Pereira

    Boa tarde Lex, primeiramente parabéns pelo blog, sempre com dicas muito úteis.
    Estou procurando uma mochila cargueira para comprar e pelo que eu li, percebi que você gostou da Crampon 77 da Trilhas e Rumos. Mas hoje em dia eu apenas vejo da Crampon 77 modelo TECH!
    Você acha que teve muita diferença de uma para outra?
    Minha dúvida é entre essa Crampton 77 Tech ou a Crampon 68.

    • Lex

      Olá Eduardo! Obrigado, servimos bem para servir sempre. A Crampon TEM que ser a Tech mesmo! As não-tech sao muito simples… Quanto ao tamanho é uma escolha pessoal e só tem dois tamanhos de Tech. Um abração

      • Eduardo

        Boa tarde Lex, estava decidido a comprar a trilhas e rumos, mas quango cheguei na loja o vendedor me aconselhou uma AZTEQ TRIBU 60+10 ou 75+10, que saíria ao mesmo preço da trilhas. Porém não conheço ninguem que já tenha usado essa mochila e fiquei meio em dúvida. Você a conhece, acha que é uma boa mochila?

        Obrigado novamente, abraços.

        • Lex

          Oi Eduardo,
          Eu não conheço a Tribu mas dei uma olhada nas fotos oficiais no Flickr. E posso dizer que não gostei. Parece um pacote largo e desestruturado, que ao que parece vai doer muito os ombros quando carregado com muito peso por muitos dias. Volto a puxar o saco da minhas Trilhas&Rumos Crampon Tech 77 (a 68 também é uma boa) que durou longos anos. Como opção, há uma mochila cargueira Quechua a venda na Decathlon parece uma boa opção, mas ainda assim inferior (procurei o link, mas não achei).
          abraços

          • Eduardo

            Pois é Lex, fiquei realmente em dúvida quando vi essa outra mochila da AZTEQ, mas no final das contas ela parece contar mais pontos apenas para o quesito beleza “que não é o meu foco”.
            Essa da Quechua não tem na loja que eu costumo ir, mais darei uma analisada nela também.
            Obrigado pelas dicas, me decidindo por qual comprar e após utilizá-la lhe darei meu parecer.

            Um grande abraço.

  • Heitor

    Parabens pelo blog! Mto bem detalhado, estou começando a seguir esses caminhos…em breve vou estrear pela Chapada Diamantina! Muito útil todos os detalhes q vc cita! Abs.

  • Andi

    Olá Alex

    Primeiramente parabéns pelo seu blog, ele é show de bola.

    Gostaria de tirar uma dúvida sobre a barraca “Azteq Nepal”.
    Eu consigo montar ela sobre piso duro, sala de aula ou ginásio por exemplo?
    É que pelas fotos que já vi dela, como ela tem o sistema de só uma vareta, o que mantem ela de pé são as laterais presas ao solo.
    Ou estou errado?

    agradeceria a ajuda
    abraços
    Andi

    • Lex

      Olá Andi! Muito obrigado pelos elogios! A Azteq Nepal é uma barraca de esticar, ou seja, ela não é autoportante. Para arma-la em um piso artificial você precisaria de pelo menos 4 ganchinhos chumbados no chão. Ou pesos pesados. Abraços

  • THIAGO

    ESTA DE PARABÉNS COM CERTEZA VAI SER SUPER ÚTIL. ABRAÇOS.

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