As árveres somos nozes
Um pequeno manual sobre os poucos nós usados nas trilhas, para que você não seja chamado de "nócego"
por Lex em 23/Jul/2011
Revisado por: Vê Mambrini
As árveres somos nozes e o jardineiro é Jesus. Porque, afinal, dizem que só Jesus salva, mas acho que na maioria dos casos Ctrl+S também salva. E sempre que estamos na vida louca, digo, na vida outdoor, precisamos nos amarrar. Ou amarrar algo. Ou até mesmo alguém. Para que você não dê ponto sem nó, uma guia muito simples dos nós que eu mais uso no meu cotidiano mateiro.
Com a corda toda
Vou cortar seu barato um pouco para poder dizer que nem tudo é corda. Temos o cabo, o cordim, a fita tubular e finalmente, a corda. A fita tubular nada mais é do que uma fita chata, quase como um cinto de segurança. Ela é extremamente útil para prender a rede na árvore, pois não a “machuca”. O cabo é composto de uma alma e uma capa protetora a sua volta (muito parecido com nós), e o pessoal de vela lhe dirá que corda serve para enforcamento, enquanto o cabo serve para o barco. No mato? Tanto faz. Você quase não vai usar nem um e nem outro, porque o que importa é o cordim, que nada mais é do que uma cordinha fina, uma corda para varal.
Torço o nariz (que não é nada pequeno) para quem sempre leva um rolo de corda para o mato. Acho que fica muito bem para posar para a foto, mas tenho minhas dúvidas se é realmente eficiente. Se você não consegue fazer sua trilha na horizontal, então está na hora de aprender todas as artimanhas de uma atividade chamada cannoying, que significa a exploração de leitos de rios e suas quedas d’água.
Nozes
Tenho esperança da seção de comentários deste post pipocar com referências de nós que eu não vou falar aqui. É porque com o exposto abaixo já faço 25% do que eu preciso, e para os 75% restantes eu uso silvertape, presilha plástica e grampo de fotografia. MacGyver concordaria comigo.
Tenho algumas regras básicas para nós:
- Ele deve estar esticamente agradável: uma amarração não deve ser um monte de nós aleatórios emaranhados um em cima do outro, e suas voltas devem ser simétricas
- Ele deve ser relativamente fácil de ser solto intencionalmente, mas impossível de soltar-se sozinho
- Se você sabe um nó para uma determinada finalidade, saber outro nó para a mesma finalidade acrescenta pouco. Conheça poucos mas relevantes e aprenda a usá-los em conjunto
Oito
O nó mais comum da escalada é usado de duas formas básicas: uma para fazer um ilhós na ponta de um cordim e a outra para amarrar firmemente alguma alça à mostra
Pescador
Tão simples quanto eficiente, você já deve tê-lo usado para prender um colar artesanal naquela sua viagem a Trindade
Prussik
É um nó auto-blocante, e para quem não o conhece, mágico. Ele é tão confiável que na escalada é usado para subir pela corda. E eu já confiei minha vida neste nó incontáveis vezes.
Use-o para esticar tirantes em compania com o nó oito. Imprescindível para a tarp
Aselha
O famoso nó-cego serve apenas para fazer um elo na fita tubular, que é ótima para lacear árvores. Use-o apenas para esta função pois é um nó quase impossível de ser desfeito, para as demais aplicações use o nó oito. Lembre-se de, ao usá-lo em alguma árvore, dar pelo menos duas voltas para que ele não escorregue
Presilha
Eu sei que não é um nó. É que eu vejo tanta gente se perdendo para montá-lo que eu não poderia deixar de colocar aqui. Eu gosto de andar com um rolinho de fita tubular ou elástico chato e algumas dessas presilhas na mochila porque eles sempre se fazem úteis: para pendurar bolsa de hidratação (Camelbak), para amarrar panelas, para compactar saco de dormir
Eu espero que você tenha se amarrado neste post. Mas não se prenda tanto à ele e procure os nós que você julgar mais úteis, como a volta do fiél ou o lais de guia. ?
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25 comentários neste post
1 Trackback our Pingback para este post
-
» Nós, redes e mosquiteiros Cicloamazônia
10/Jul/2012 as 20:24[…] mais informações sobre como armar redes e amarrar objetos, vale consultar o especial sobre nós do Blog do Blagus, que foi quem organizou o infográfico reproduzido abaixo (clique na imagem para ampliar ou neste […]
24/Jul/2011 as 08:37
“MacGyver” (é, eu também sempre achei essa grafia meio estranha, mas é a oficial…)
E dá raiva como é fácil dar branco mesmo dos nós mais comuns: quase dois anos sem escalar e na hora de fazer um 8 fiquei olhando pra corda (sim, CORDA! ha!) com cara de trouxa. Demorou um bom minuto pra começar a voltar a memória…
25/Jul/2011 as 10:42
Corrigido! Valeu!!
Espero que você tenha se lembrado do lado correto de usar o grigri também….
27/Jul/2011 as 00:05
Olá,
Legal o post.
Só um detalhe, é importante sempre deixar uma sobra nas pontas da corda. Na maioria das fotos isso está ok. Mas na foto do pescador triplo a sobra é muito pequena. Na foto onde aparece o cordim usado para fazer um prusik também da impressão de que tem pouca espaço entre o nó e a ponta.
Para nós como o pescador (seja simles, duplo, triplo) a orientação que sigo é deixar cerca de quatro dedos de sobra.
Isso tudo estou falando no contexto da escalada. Para outros usos isso pode não ser tão relevante.
29/Jul/2011 as 15:28
Olá Primo,
Concordo com você, no caso da escalada tem que deixar uma sobra roazoável mesmo. Mas a ênfase deste post é para trilha mesmo, especialmente os nós usados quando acampa-se de rede
valeu, abraços
24/Aug/2011 as 21:56
Grande Blagus, ótimo post como sempre!
Mas como falar de nós sem falar do “Rei dos Nós”? Se não o conhece aqui vai: é o Lais de Guia, um nó que não corre, facil de desfazer mesmo depois de grande esforço e até em cabos molhados (como sou velejador… corda, só no relógio do capitão :-))) ).
Aqui dá pra ver como faze-lo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lais_de_guia
Um grande abraço!
(por influencia do seu blog vou fazer um Trekking com o Guilherme da Kalapalo neste final de semana)
25/Aug/2011 as 13:01
Excelente adendo, Rodolpho!
Uma excelente trip para vocês, manda um abração para ele!
25/Oct/2016 as 08:20
legal, legal… o que o autor do blog chama de nó em 8 é o lais de guia. quando ele o faz ao redor duma base, é o lais de guia duplo.
cada lugar dá um nome ao nó.
muito bom blog.
26/Aug/2011 as 12:15
Nossa, adorei esse post sobre os nós…
Me deu uma saudade dos meus tempos de escoteiro quando eu aprendi todos esses e mais alguns mutio úteis em acampamentos…
Camping e trekking sempre foram minhas paixoes mas sempre fui amador nisso, porem agora que comprei uma barraca nova e alguns equipamentos quero voltar com força total e descobri o seu blog que me deu ótimas dicas!
Parabéns pelo blog e se for possível me dê algumas opções boas de camping aqui no vale do pariba e litoral norte…
abração!
27/Aug/2011 as 13:10
Fico feliz que tenha gostado!
Não conheço muito bem o Vale do paraíba, mas com certeza tem muita cisa legal por aí. Quanto ao litoral norte, não deixe de conhecer Paraty. Ilha Bela também tem algumas coisas interessantes.
abraços
26/Aug/2011 as 15:59
Tenho mais uma dúvida…
um amigo me disse que compensa comprar um colchão inflável compensa pois o mesmo funciona como um isolante termico tambem, e ainda é mais confortável.
Porém li em blogs pessoas que são contra o colchão…
e aí, compensa ou não??
27/Aug/2011 as 13:13
Existem dois tipos de infláveis: o colchão, que você compra no supermercado e o isolante, que você compra em lojas de equipamentos de aventura. O problema do primeiro é seu peso e volumes impossíveis para trekking (para camping de carro ok). Em tempo: não compensa. Já os isolantes infláveis depende do modelo, eu tenho um Quechua A400 que recomendo.
07/Oct/2011 as 17:17
Cara,
Este blog sem dúvida é um achado na net, vou visitar com frequencia, ainda não tive tempo de ler ele todo, mas vou.
Ate a vista.
13/Oct/2011 as 00:00
Que bom que tenha gostado, Wilson! Servimos bem para servir sempre.
28/Apr/2012 as 10:51
Pessoal, Muito bom ja faço parte dos leitores. visitem meu blog também. Há alex Posso colocar alguns de seu artigos no meu blog?
29/Apr/2012 as 21:43
Opa! Fiquem à vontade, só mantenham uma notinha pequena com o crédito, por favor. Já estou vendo o blog de vocês!
01/May/2012 as 12:57
onde posso comprar essas presilhas?!
01/May/2012 as 14:48
Em São Paulo, na rua 25 de Março. Ou qualquer loja de armarinhos.
08/Jun/2012 as 11:32
Básico e suuuper util!!!
08/Jun/2012 as 13:36
🙂
25/Feb/2013 as 18:26
Quando você fala “grampos de fotografia” é a clipnera?
05/Mar/2013 as 13:06
Bem, eu não conheço “clipnera”, me refiro à isso aqui.
12/Dec/2014 as 12:45
Uma dúvida, não sei se idiota demais, mas ai vai…
Essa fita tubular deve ter as duas pontas unidas?
13/Dec/2014 as 20:38
A pergunta não é idiota… é apenas incompleta. Depende do que você vai fazer, pode usa-la da forma que convier, embora normalmente a fita tubular seja usada em laços.
19/Dec/2014 as 17:14
Sim, esqueci de mencionar a finalidade. É para prender uma rede Kampa, em conjunto com mosquetões. Pesquisando, encontrei um nó para fita tubular, mas ainda não testei com a rede: http://goo.gl/IVfXDd
21/Dec/2014 as 21:06
É um nó clássico de emenda de fita.