Princeton Tec Apex

Olá, amigos da aventura! Espero que o final de ano de vocês tenha sido tão bom quanto o meu, cheio de aventuras. Vai fazer quase um mês que eu não publico nada devido a essas correrias de fim-de-ano (para quem não aproveitou bem, o carnaval está chegando). No fim de 2009 fiz duas aquisições interessantíssimas: […]

por em 15/Jan/2010
Revisado por: Vê Mambrini
Fotos: Princeton Tec e Joana Rocha

Olá, amigos da aventura!

Espero que o final de ano de vocês tenha sido tão bom quanto o meu, cheio de aventuras. Vai fazer quase um mês que eu não publico nada devido a essas correrias de fim-de-ano (para quem não aproveitou bem, o carnaval está chegando). No fim de 2009 fiz duas aquisições interessantíssimas: um GPS Garmin eTrex Vista HCx e uma headlamp Princeton Tec Apex. O GPS me deixou tonto com a quantidade de recursos, daria facilmente uma semana de curso (ou um livro bem grosso). Mas hoje vou focar na nova headlamp, pois ela me surpreendeu.

Meu solo de fim de ano na compania da rede Kampa

Meu solo de fim de ano na compania da rede Kampa

Antes de mais nada, não estou ganhando nada pelos elogios que eu vou fazer aqui! Ela é mesmo o estado-da-arte em lanternas de cabeça e certamente não há melhor no mundo. E já começa logo na sua estética. Entre toda camuflada, preta e uma laranja, claro que optei por esta última. Quando acesa, fica mais interessante ainda. O seu azimute (o ângulo que ela pode ser posicionada) é muito bom. Em caminhada, ela aponta corretamente para frente e, na cozinha do acampamento, ela aponta direitinho para baixo. Normalmente, as lanternas de cabeça incomodam um pouco os olhos, porque os LEDs na testa geram muito contraste por estar próximos ao olho, mas com esta lanterna isso magicamente não acontece.

Não basta ser boa, tem que ser bela

Não basta ser boa, tem que ser bela

Ela possui um cabulosíssimo MaxBright LED e 4 LEDs 5mm de alto brilho. Esses 4 LEDs parecem os LEDs convencionais vistos por aí, mas eles são realmente mais fortes. A Apex possui dois botões inteligentemente situados na parte inferior, o que também faz muita gente se confundir ao usá-la pela primeira vez. Os botões foram projetados para serem acionados com o polegar, enquanto segura-se a lanterna com o indicador, e possuem texturas diferentes para diferenciar suas funções, caso você se esqueça que lado executa qual função. À esquerda, liga-se o LED central de alta potência, alternando em forte e fraco. Não aponte esta luz para seus amigos: ela é muito forte e cega por alguns segundos. Eu ainda não consigo me conformar com a força deste LED, que ilumina para lá de 100 metros à frente. À direita, o acionamento dos quatro LEDS de alto brilho, em três estágios: forte, fraco e piscando. O Edu Amador também tem uma Apex e quando ligamos as duas em modo pisca descobrimos algo muito interessante: dois modelos idênticos, ligadas juntas não piscam na mesma frequência, as piscadas são aleatórias. Isso significa que elas foram projetadas para que, com três lanternas piscando, você consiga ter uma luz constante, no caso de pilhas fraca. É impressionante a atenção aos detalhes que esses engenheiros da Princeton Tec tiveram.

Ceia de Natal a luz de velas e headlamps

Ceia de Natal a luz de velas e headlamps

Ainda no que se refere a autonomia, quando as pilhas estão para acabar, a luz pisca rapidamente duas vezes. E logo um minuto depois ela pisca novamente (caso você não tenha percebido). Eu até tentei usar a energia até acabar, mas não consegui. Tive mais uma hora de autonomia depois do aviso. Mas você não precisa esperar o aviso, ela possui um pequeno LED de três cores em sua parte frontal que indica o tempo todo (mesmo quando desligada) o estado das pilhas: verde, amarelo e vermelho, em piscadas muito rápidas, o que foi a única coisa que não gostei: ele pisca tão rápido que não dá para distinguir qual é a cor do LED (até que o vermelho dá para ver, mas entre verde e amarelo não). Este LED piscando ajuda muito a acha-la no escuro (você também pode pensar que entrou um vaga-lume na barraca). Os quatro LEDs podem ficar ligados por horas a fio, não consegui esgotar as pilhas com eles. Estou sem pilhas recarregáveis, mas quando comprá-las terei a coragem de usá-la até esgotar. A intensidade do brilho é sempre constante, ao contrário de todas as lanternas do mercado que vão perdendo o brilho conforme as pilhas gastam.

Ótimo azimute e um dissipador generoso

Ótimo azimute e um dissipador generoso

Mas, espere, não ligue ainda: a Apex é estanque fator IPX7. O IP (International Protection Rating) é um índice internacional que indica o nível de proteção contra poeira e água de alguns aparelhos. A definição X7 indica que ela suporta ser submergida a menos de um metro de profundidade por volta de meia hora. Convenhamos que não vamos mergulhar com ela, isso é mais do que suficiente para fazer uma caverna molhada. Chuvas, então? Pode ficar tranquilo. Normalmente uso apenas duas fitas elásticas nas lanternas, mas por ser alimentada por 4 pilhas AA que ficam posicionadas na parte traseira, a fita superior se faz necessária (e me faz sentir que estou vestindo uma tanga na cabeça). Caso você precise trocar as pilhas, o compartilhamento delas é fechado por um fecho de girar (que possui uma estratégica fenda), e as presilhas de ajuste dos elásticos foram projetados com abas para ajudar na abertura.

O Edu garante: pode tentar afoga-la

O Edu garante: pode tentar afogá-la

No que se refere à segurança, temos alguns itens interessantes: o LED de 3 watts é bastante potente e tem um dissipador de calor dedicado ao seu resfriamento (você pode percebê-lo esquentar um pouco durante o uso, o que é muito normal). Além disso, há um sensor de temperatura que abaixa a luminosidade automaticamente caso o dissipador não esteja dando conta do recado. A parte das pilhas (que também é selada) possui uma espécie de catalisador para evitar explosões com pilhas que vazam gases tóxicos (já li que isso aconteceu com lanternas da Petzl).

Trocando as pilhas

Trocando as pilhas

Claro que tudo isso tem um preço, e a Apex é certamente uma das lanternas mais caras do mercado. O preço médio dela é R$500, mas quando eu penso em quanto já gastei em lanternas de cabeça vejo que este investimento valeu a pena. Porque esta é uma lanterna pra macho ?

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34 comentários neste post

  • Joana

    Ahhhh, pra mulherzinha também tá?!
    hunf!

  • leo

    “[…]as piscadas são aleatórias. Isso significa que elas foram projetadas para que, com três lanternas piscando, você consiga ter uma luz constante[…]”

    Peraí, isso não fez muito sentido. Se elas piscam em frequências aleatórias (que eu assumo signifique “constante, mas aleatória” e não “variavelmente aleatório”, já que o último faria menos sentido ainda), não adianta o número de lanternas que rolem em paralelo, sempre vai haver algum momento onde todas estão desligadas.
    Ou eu entendi alguma coisa errada? Talvez você queira dizer “fases aleatórias”? Aí faz sentido…

    Putz… escrevi esse paragrafo inteiro e só agora percebi o quão CDF ele soa. Acho que ando estudando demais.
    Ok, esquece, eu sei como é ficar felicíssimo e satisfeito com brinquedo novo, então não vou pegar no pé… 🙂
    E tem cara de ser um ótimo brinquedo mesmo. Só fico triste que com ele você provavelmente não vai fazer suas maravilhosas gambiarras de plugar bateria de laptop em headlamp ou coisas do gênero! 😀

    • Lex

      Então, Costela, se é para ser nerd, vamos ser nerd então. O que eu falei está correto. Infelizmente você não está levando em consideração o momento em que as pessoas ligam a headlamp. Vejamos o gráfico que eu fiz para podermos discutir isso

      Observe que na situação 1 os dois aventureiros ligaram o modo aleatório exatamente na mesma hora. O resultado, na escuridão, é que só haverá piscadas. Já na situação 2 a coisa melhora, pois o segundo aventureiro liga sua headlamp no modo pisca no meio da fase de luz do primeiro aventureiro, e aí temos momentos sombrios menos espaçados. Eu arriscaria dizer que essa seria a situação mais corriqueira, mas ela invarialmente seria falha, pois às vezes o momento de escuro seria maior, e noutras, menor. Finalmente, na situação 3 o segundo aventureiro, com uma precisão atômica consegue ligar sua lanterna na fase contrária do primeiro aventureiro, gerando luz constate, mas convenhamos que isso seria algo muito difícil de acontecer e iria depender de tentativa e erro. Considerando que as pilhas estão fracas (e estar em um ambiente em que você não está a fim de ficar perdendo tempo com isso) as pessoas não vão ficar alternando os modos até achar o ponto ideal

      Agora observe as situações 4 e 5: não importa quando os aventureiros liguem suas headlamps, o nível de iluminação será sempre o mesmo. Haverão apenas infímos momentos sem luz, mas a adição de um terceiro aventureiro certamente trará um nível constante (ou muito próximo disso). Foi o que eu pude experimentar na prática neste fim de ano

      Agora faz sentido?

      Agora quanto as minhas gambiarras, relaxe porque não acabou. Estou para comprar células solares e fazer um carregador de pilhas…

      • leo

        Ah não, peraí, você tá alimentando minha pentelhação!? Assim não dá! Nunca assistiu Gremlins não? Não pode dar comida depois da meia-noite! hahahahahaha

        Então: “o momento em que as pessoas ligam a headlamp” é exatamente a fase, independente dela ser definida pelo usuário ou pelo hardware. Nos seu estudo, os dois últimos gráficos demonstram frequências “variavelmente aleatórias” (usando a minha terminologia menos-do-que-exata que significa “variando dentro de uma mesma sessão”, onde “sessão” é o período onde o aparelho está ligado) e nesse caso a fase não faz a menor diferença: o conceito de fase só existe em ondas sinusoidais, ou seja, de frequência constante (por outro lado, a frequência poderia teoricamente variar entre “sessões”).
        Essa última situação é a que faz menos sentido, IMHO, porque não tem como tentar fazer sincronizar um número N de lamps, já que as piscadas são completamente aleatórias. É realmente assim que elas funcionam? Às vezes as piscadas mais longas, às vezes mais curtas, numa mesma “sessão”? Soa altamente incômodo.

        Tendo frequências iguais e variando a fase (situações 2 e 3 no seu gráfico), fica relativamente fácil com 3 lamps cobrir o espectro inteiro, já que a terceira headlamp só tem que ser ligada logo antes das outras duas apagarem, não precisando ser muito exato no momento (contanto que os períodos acesos sejam iguais ou mais longos que os períodos apagados, claro). Esse seria um método com um esforço relativamente pequeno, inversamente proporcional ao número de lâmpadas e que atingiria iluminação constante no caso de acerto.
        Nenhum dos outros casos atinge iluminação constante, independente do número de lâmpadas e/ou tentativas, pela definição de “aleatório”.

        Esse método funcionaria melhor se a fase fosse determinada somente pelo usuário, ou seja, se a lâmpada sempre começasse no mesmo estado. Caso contrário a dificuldade de acertar o intervalo fica bem maior, mas mesmo assim continua sendo o único método que atinge iluminação constante.

        Sem contar que o hardware necessário pra implementar uma frequência pseudo-randomicamente variável é meio difícil de implementar (pelo menos pro meu nível técnico). Duvido que tenham feito isso. Aposto que é só um quartzo e pronto. A única dúvida é se o estado inicial é constante ou não, dependendo de como eles implementaram o temporizador (se tem algum capacitor na jogada, ele é ou não esvaziado quando o equipamento é desligado? etc).

        PS.: eita, Gremlins é de 84, não lembrava que era tão velho…

        • Lex

          Então Costela, o gráfico que eu fiz é apenas ilustrativo e não representa *exatamente* os tempos de piscada. Com uma headlamp não seria possível perceber a diferença entre elas. No que se refere a implementação de aleatoriedade, é relativamente fácil e o processador que esta lanterna usa deve contar com este artificio (nota: é baseado em ruído e tempo). Com as duas headlamps ligadas percebi que as vezes uma toma a dianteira na corrida das piscadas e a outra a ultrapassa pouco depois. É bem aleatório, mas imperceptível sem uma segunda lanterna para comparação.

          No que se refere a luz constante, você está se apegando a necessidade do usuário controlar o momento de acendimento, e… nunca conte com a inteligência ou habilidade do usuário. O pessoal da PT achou a melhor relação entre praticidade e recursos implementando desta forma. E não pire na questão de fase senoidal, na minha última resposta usei o termo fase para as fases ligado e desligado e não o positivo-negativo de uma fase de corrente alternada. E sim, fase pode ser em qualquer formato de onda, incluindo quadrada (que é o caso em questão). E qualquer frequência também (uma vez que você está analisando um único ciclo e não o agrupamento de uma série deles).

          Gostaria que você estivesse por aqui para eu te mostrar o resultado prático… faria questão de fazer laboratórios reais sobre isso, seria bem divertido. Porque, “na prática a teoria é outra”

          • leo

            Você tem toda razão, depender da inteligência do usuário nunca é uma boa solução, mas devo continuar discordando que, partindo do princípio que os caras da PT realmente fizeram essa variação de frequência intencionalmente pra maximizar a chance de iluminação constante com múltiplas lâmpadas, eles não foram muito espertos.

            Tornando o estado inicial aleatório eles tornam a sincronização mais difícil para os usuários inteligentes e igualmente difícil pros usuários burros, ou seja: regularam por baixo.

            E eu não disse que a onda quadrada não tem fase; ela certamente tem porque, afinal de contas, é geralmente criada a partir de uma sinusoidal. O meu argumento é só que o conceito da fase perde utilidade caso a frequência varie num mesmo gráfico, porque a fase não é mais constante (a não ser que a onda sendo comparada também varie exatamente da mesma forma).
            O ponto era – e ainda é: se as lâmpadas variam as frequências aleatoriamente (e do jeito que você descreveu agora, parece ser isso mesmo), a fase não faz a menor diferença, elas nunca vão atingir iluminação constante.

            Mas claro, isso é um micro-problema, que na verdade nem um problema é. Só também não é uma grande genialidade dos criadores.

            E agora que você descreveu em mais detalhes o que acontece, vejo outra possível situação sem nada aleatório: dois quartzos, um alimentando a onda quadrada e outro alimentando um multiplicador de frequência do primeiro. Isso explicaria bem a situação de “uma alcança a outra”, mas não botei no papel pra ver se sequer é viável.

            PS.: sinusoidal == senoidal, mas precisei de 10 minutos lendo as diferentes definições no dicionário pra concluir isso! hahahaha

            • Lex

              Quanto ao seu último parágrafo, não haverá “competição” entre as ondas porque elas são de frequência diferente. No caso da PT, a frequência é mesma, mas as larguras de ambas as fases (ligada e desligada) são ligeiramente diferentes.

              Bem, o dia que você estiver aqui podemos fazer uma série de testes práticos e ver o que ficaria melhor. Aí a gente adiciona um Arduino Liliput e fazemos nossa própria headlamp (existem alguns conceitos que minhas headlamps tinham e que a Princeton Tec não tem — ainda). Ah, apenas observe que eu quis dizer com duas headlamps não oferecem iluminação constante, é quase constante. Mas com três certamente será.

              Certamente não estamos discutindo nenhum problema! Estamos numa discussão tecnológica pela graça da discussão por si só 🙂

              PS.: em todas as publicações de eletrônica eles usam senoidal (o que é mais simples e, claro, menos elegante), por isso adoto este termo também.

  • Guilles

    Caro Alex Bagus. Muito legal essa head lamp. Quanto a rede Kampa, andei em todas as lojas e conheci todos os tipos de redes de camping existentes em Sampa. A Kampa é uma ótima opção, mas encontrei uma artesanal, tão leve quanto a Kampa, muito melhor do que as pesadas redes de Selva (algumas são mais pesadas que barracas!) e com um mosquiteiro fenomenal acoplado nela que pode ser suspenso para distanciar-se do corpo enquanto dormimos. Fui pra Serra do Mar e coloquei ela a prova, muito prática feita de um material não deixa o rasgo crescer se furada. Achei essa rede na loja Caserna, na Av. Tiradentes pelo custo de 65 reais.
    Forte abraço.

    • Lex

      Olá meu caro Guilles!!
      Excelente dica!! Vou averiguar a ocorrência 🙂
      Tem foto de dela? Fiquei curioso!
      fortes abraços

  • Moaci Judson

    Infelizmente a grana não dá! vou por enquanto de Peltz Tikka mesmo!
    Mas quem sabe em um futuro!
    Ótimo artigo!

  • Mario Nery

    Uma opção pra quem não quiser gastar 500 merrecas reais pela Apex é comprar ela lá fora, aqui – http://www.rei.com/search?search=Headlamps&cat=8000&cat=4500058&jxBrand=Princeton+Tec&hist=cat,4500058:Flashlights,+Headlamps+and+Accessories^search,Headlamps^jxBrand,Princeton+Tec – tem ela por uns 89,00 dólares. Mais 33,00 dólares de taxa internacional de entrega sai barato. Estou planejando comprar uma headlamp e um par de bastões da Black Diamond por 99,00 dólares com as taxas já inclusas. Muito bom. Os bastões estão em promoção por 69.00… Pequenas coisas assim compensa importar. Ótimo texto! Abraços!

    • Lex

      Mario,
      Estou plenamente convencido que há coisas (as mais caras) que é impossível comprar no Brasil. Isso aqui é um assalto. E a culpa nem é dos logistas, são os impostos e taxas abusivos de importação. O negócio é a gente se juntar e fazer compras corriqueiras lá fora. Valeu a dica!!

  • Uno

    Lex,
    Que inveja de vc arriado naquela Kampa, literalmente de “pernas para o ar”.
    Gostei mesmo de toda tua real explanação prática, (não a esmiuçada e teórica analise técnica, precisei levar muito choque real pra ver que, de teoria andava cheio e que ninguém mais queria me ouvir e, que precisa sair a campo mesmo?), mas o interessante foi ler sobre tuas sensações e percepções sensoriais em que, constatou, ao seu modo, a utilidade especial da “atômica” Apex , vc Mata a Pau até nos questionamentos, te admiro cara. E nem precisava né, aventura é que é o teu negócio e, é isso que nos interessa e dá prazer de ler, ver e roubar um pouco da tua prática.
    Se tu fosses vendedor meu Xirú, já tinha comprado a dita lamparina na hora!!! Pra trocar a minha de carbureto (que herdei do meu pai)! Hehehe?
    Na verdade, se tivéssemos um milionésimo do conhecimento desses engenheiros, estaríamos todos juntos fabricando uma bem melhor, ganhando muito dinheiro, e, no final, acampando em um milionário resort de Dubai, né mesmo?
    Agora, te digo mais e melhor, como todo brasileiro acha um “jeitinho” mais fácil,? cara!
    Vamos pegar esse link aí do Mario Nery, importar as benditas, já prontinhas, e ficar na entrada do mato vendendo a preço de banana, com certeza “enricamos” véio!
    Um abraço querido amigo, parabéns pelo post e sucesso sempre!

    • Lex

      Fala guri!
      Sempre me acabo de rir com seus comentários! Observe que antes da minha Apex eu tive apenas uma ou duas headlamps comerciais, todas as outras eu mesmo fazia. Um dos meus hobbies, além de estar esticado numa Kampa no meio do mato é eletrônica. Fui o primeiro a ter uma lanterna a LED e os caverneiros do Petar ficaram impressionados com meu protótipo, há alguns anos atrás. E hoje, como era de se esperar, só pode entrar na caverna com headlamp. Ou seja, pode mesmo aposentar sua carbureteira! Minha última headlamp estava na versão 6. Escrevi este artigo porque a Apex implementa tudo aquilo que eu estava pensando em implementar na minha próxima headlamp. O problema, sempre foi, a estanqueidade à água. Por isso a discussão com o Leo foi tão produtiva, porque qualquer hora dessas vou retomar este projeto.
      fortes abraços!!

  • jeff supertramp

    E aí Lex!

    Como sempre um super esmiuçador de detalhes rs. Belo post, queria só tocar em dois pontos:
    Primeiro, quatro pilhas AA… Meu, e o peso, não incomoda?
    Segundo, estava conversando com um amigo e ele foi absurdamente categórico ao afirmar que a luz strobo nada mais é do que um ‘safety flash mode’ usado, como o nome mesmo diz, em ocasiões de emergência (para localização aérea p.ex.). Curioso como sou, andei dando uma vasculhada net afora e não é que o menino está certo! Vivendo e aprendendo a aprender.
    Abção

    • Lex

      Oi Jeff!
      Sim, o peso incomoda. Por isso precisa usar a faixa elástica superior. Mas é só isso.
      Concordo plenamente que o uso principal do strobo seja alerta, especialmente em bike e resgate. Já tentei usar no meio do mato a noite e quase tive um ataque epilético, não rola. As condições de uso tão discutidas com o Leo acima são num ambiente parado, em que todos estão apontando a lanterna para o mesmo lugar.
      Valeu pela pesquisa e compartilhamento!! abraços

  • Guilles

    Não tenho foto dela, mas vale a pena, é certamente o desenho mais interessante das barracas redes de camping, basta colocar uma cobertura de escolha pessoal (uma cobertura da kampa, ou uma lona da alpargatas retangular) e garanto proteção total contra a chuva e insetos.
    Alex, preciso da tua ajuda. Eu não sou fascinado por rapel ou escalada, mas várias vezes quando escolho um caminho a trilhar, tenho de voltar pra trás por falta de equipamento e preparo em descidas ou subidas com cordas, principalmente em trilhas com trecho por dentro de rios. Onde eu consigo informações sobre estas técnicas e equipamentos, há cursos específicos. Você saberia me dizer o caminho das “pedras” caro amigo?
    Forte abraço.

    • Lex

      Oi Guilles,
      Eu aprendi vertical com o pessoal do viaduto da av. dr. Arnaldo. Infelizmente ninguém mais desce lá embora não há problemas com relação a isso. Infelizmente eu não saberia te indicar algum curso ou pessoa que poderia lhe dar um treinamento. Vou ver se alguém sabe de algo, e se no final das contas a gente não achar ninguém podemos combinar isso.
      abraços

  • Guilles

    Corrigindo acima, errei ao dizer “barracas de camping”, estava falando sobre “redes de camping”.
    Até.

  • Guilles

    Caro Lex, andei fuçando no Ebay e em outros sites de compras americanos e vi que esta headlamp pode ser importada com cartão de crédito por 70 dólares. Ao chegar no Brasil, os correios ligam e liberamos após pagarmos 60% de impostos sobre o valor do produto. Veja este modelo de headlamp no bhphoto, segue o link http://www.bhphotovideo.com/c/product/588426-REG/Surefire_HS1_A_BK_Saint_Ultra_High_Output_LED.html#specifications.
    Achei interessante a forma de girar a parte frontal com o LED, deve ser bem leve tbm!!!
    Abraço.

    • Lex

      Achei do grandessíssimo caralho esta headlamp! Mas agora já tenho minha Apex… mesmo assim, vou divulgar isso!

  • Guilles

    Estava pensando em organizar uma excursão pra Chapada Diamantina, vc conhece lá? Eu vi que o Sérgio Beck lançou um livro sobre as principais trilhas e locais da Chapada Diamantina,estava pensando em seguir as dicas do livro. Estou procurando pessoal pra essa excursão, para o fim de 2010, caso esteja afim, me avise. Abrç.

    • Lex

      Então, eu vou tirar férias em março e estou pensando seriamente em ir para lá. Quero ver este livro do Beck, onde você comprou?
      Final de 2010? Quem sabe…
      abraços

  • Guilles

    Eu vi num site que achei buscando no Google. Este lugar deve ser o máximo. O Beck explica no site que o melhor momento é nos meses que não chove.Vou tentar comprar o livro.Abraço.

  • Edu amador

    Fala Lex! Cara a discussão com o Léo rendeu heim….kkkkkkkk
    Quanto a Apex, sem comentários, pois vc já os fez no post…Também partilho da mesma satisfaçao nessa aquisiçao, foi um puta investimento.
    Apenas complementando que a nova Apex(igualzinha), possui ainda mais luminosidade, ela pula de 60 para 130 lumens.
    abs

    • Lex

      Eu sei e já solicitei um orçamento para upgrade na minha!!
      Um puta investimento em todos os aspectos, hahahahahaha…
      abraços

  • Fernando Lima

    Quanto à rede de selva.

    Aqui em Belém, só encontramos aquelas do padrão Exército. São muito grandes e pesadas para transporte em bike ou caiaque, além de extremamente quentes para a região amazônica.

    Frente a essa dificuldade, fui a uma fábrica artesanal de redes (aqui há muitas, já que a rede é a cama do amazônida) e mandei fabricar uma segundo minhas orientações. Ficou leve (1.2Kg), compacta (forra apenas o fundo da minha Deuter 12 Exp) e funcional. A tela contra insetos é extremamente necessária em nossa região. Mandei instalar um espaçoso bolso interno para óculos, lanterna, celular, etc.

    Seguem linkas das fotos: [IMG]http://i806.photobucket.com/albums/yy347/fernandolima32/SDC12831.jpg[/IMG]
    [IMG]http://i806.photobucket.com/albums/yy347/fernandolima32/SDC12830.jpg[/IMG]

    • Lex

      Fernandão,
      Sua rede ficou excelente! Eu estou usando o sistema Kampa. A rede+toldo+mosqueteiro pesa 1130g e também é muito compacto. Fiz algumas fotos para divulgar, pois adorei usar redes, especialmente em viagens solo.
      abraços!

  • Kleber

    Minha apex chegou do estrangeiro não teve jeito de comprar por aqui,fiz todos os testes previstos, realmente é show de bola, e as informações que tu passou são precisas até testei em chuva forte funcionou sem interrupção nenhuma e por ventura um outro dia meu cachorro a pegou e a afogou dentro de sua vasilha com água (ele bebe água num balde de 5 litros) a sequei e liguei de novo sem problema algum, perfeita só faltou o efeito strobo vir com um modulo s.o.s de código morse hehe

    • Lex

      AHHAHAHAHAHAHAHAHAHA, testada e aprovada pelo dog, HAHAHAHAHAHAHAA

      • Kleber

        Pois é treinei o meu cachorro que será minha companhia numa trilha solo que estou pensando em fazer e ele pega coisas para min só que dessa vez no caminho sentiu sede,to em divida contigo ainda não te enviei fotos de algumas trips minhas mas qualquer dia desses te mando
        PRICENTON TEX APEX A PROVA DE ÁGUA E BABA DE CACHORRO!

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