Dicas para cicloturismo
Mario Amaya foi com quem eu tive o prazer de pedalar na viagem para a Ilha Comprida. Ele contribui neste artigo com seus mais de 17 anos de experiência em mountain bike A quantidade de viajantes de bicicleta no Brasil está explodindo. E com boas razões. Viagens de bike são sensacionais, porque convidam à contemplação […]
por Mario Amaya em 04/Dec/2009
Revisado por: Vê Mambrini
Fotos: Lex Blagus, Mario Amaya e Joana Rocha
A quantidade de viajantes de bicicleta no Brasil está explodindo. E com boas razões. Viagens de bike são sensacionais, porque convidam à contemplação e apreciação mais íntima dos lugares, mostrando muitas coisas que passam batidas em viagens de carro. Além disso, os cicloturistas são gente sociável, especial, legal, culta, divertida, bonita e simpática, que sabe apreciar os prazeres simples da vida – e também os complexos.
É claro que dizer isso não tem absolutamente nada a ver com o fato de eu fazer viagens de bike 😀 Mas um sinal positivo de que a cultura está evoluindo é ser recebido numa cidade do interior com festinha, votos de boas-vindas e convite para beber junto, como aconteceu conosco recentemente. A explicação é simples: as pessoas adoram cicloviajantes porque eles simbolizam o espírito de liberdade, busca espiritual e aventura.
O que nos traz ao assunto deste artigo. Aventura é boa, mas com moderação. Toda atividade especializada requer estudo e preparação, e pedalar por aí não é diferente. Não fique deslumbrado com as histórias heróicas de quem atravessou o continente inteiro com uma bicicleta velha sem pedais e sem um puto no bolso, contando só com a bondade alheia. Não vai ser o seu caso; é um caso especial. Não é o exemplo a seguir; você não precisa viver isso.
Ao falar de preparação, não digo especificamente da mecânica da bicicleta, assunto que sozinho pede muitos outros artigos. O tema aqui é um certo método e procedimento para fazer a viagem com o máximo de prazer e o mínimo de incômodo. No caso limite, esse saber fazer representa a diferença entre voltar a casa conforme o planejado e simplesmente não voltar. Perrengues sempre acontecem, mas uma coisa é um perrengue causado por um evento surpreendente e imprevisto, e outra coisa muito diferente é um perrengue causado por imprudência ou esquecimento. É na intenção de prevenir este segundo tipo de perrengue, e em certos casos, também um pouco do primeiro tipo, que existe esta série de dicas de viagem. Não precisa concordar e seguir todas elas, mas cada uma tem seu embasamento e precisa ao menos ser considerada.
Segurança pessoal
Sua segurança pessoal é o mais importante. Todo o resto deve curvar-se a esse princípio.
- Cada membro de um grupo de viagem deve ter suas próprias ferramentas, itens de segurança e provisões. Nada de filar coisas dos outros. Autonomia é segurança
- Não se arrisque à toa. Pedalando em grupo, você precisa assumir muito menos riscos na pilotagem do que o que é normalmente confortável para você. Não é só para não se machucar, mas também para não estragar a viagem dos amigos. Assim como não é legal pedalar com alguém mal-humorado, não é legal pedalar com candidatos a suicida. Histórias fabulosas de capotes animalescos descendo a serra a milhão rendem histórias engraçadas para contar e alguma habilidade nova para pilotar, mas não compensam a aflição e o transtorno causados aos seus companheiros
- Se você se comportar como moleque, não será convidado para a próxima viagem
- Ande com algum dinheiro trocado. Não fique dependente do caixa eletrônico da próxima cidade que pode estar ainda bem longe. Coisas como travessias do mar em canoas demandam dinheiro na mão
Suprimentos
- Mesmo contando com a compra de mantimentos no caminho, leve comida de emergência sempre, e muito mais água do que você acha que vai beber. Se algo que deu errado tomar seu tempo e o supermercado da vila fechar, não tem perdão
- Caramanhola serve para espantar cachorros. Água de beber mesmo vai no CamelBak (bolsa de hidratação), que tem capacidade muito maior. Compre o seu, em vez de ficar sem água no meio do percurso e beber a do companheiro
- Sua salvação no final de um dia ruim pode estar num par de PowerBars insossas e um CamelBak de água morna pela metade. Não comer nada ao pedalar não traz a sensação esperada de fome, e sim uma sensação de cansaço, confusão e mau humor, que você simplesmente não associa à falta de nutrientes. Você sofre à toa e ainda põe a culpa na estrada, ou nos seus pobres companheiros que inventaram de pegar aquela subida
- Desidratação não avisa quando está chegando, só depois. Por isso, beba água antes de chegar a sentir sede. Acostume-se a dar um gole a cada 10 minutos. Encha ao máximo o CamelBak e as garrafinhas em todas as paradas com água limpa
Vestuário
- Use camisa de manga comprida nos dias de sol sem nuvens. Parece contraditório, mas isso é muito melhor para os braços, que são a parte que mais queima
- Camisas cobertas de logos para quê? Você não é atleta, não precisa fazer propaganda de ninguém. Toda loja de bike vende camisas lisas, discretas e elegantes. Camiseta de futebol ou de corrida também servem
- Camiseta de algodão, nunca. Encharca, não refresca, suja e fede. Camisetas sintéticas leves, além de não terem esses problemas, você pode lavar em qualquer pia de posto de gasolina e logo estará seca, ou pode sair usando ainda úmida nos dias mais quentes
- Prefira usar uma bermuda de gente comum, mais discreta, por cima da bermuda acolchoada de ciclismo, que é confortável mas esquisita em paragens urbanas
- Se for acampar, um truque legal contra os pernilongos é pedalar com uma calça de ciclismo comprida (legging) e não tirar para dormir. A barraca normalmente barra os bichos, também. Tem que saber armá-la rapidamente
- Leve e use o protetor solar. Cuidado especial com a área atrás do pescoço, nariz e orelhas
- Se o sol pegar forte, coloque a sua toalha por cima dos ombros e costas
- Leve também um chapéu de aba larga, pois quando o sol frita sua cabeça e rosto por horas a fio, o capacete não é a melhor solução. O melhor chapéu é o de algodão com abas largas, que pode ser dobrado e guardado em qualquer lugar
- Óculos escuros sempre. Para quem não usa óculos de grau, um transparente para tempo nublado bloqueia insetos e pedrinhas voando nos olhos
- Para evitar assaduras, leve uma bisnaguinha de Chamois Butt’r, produto à venda em bike shops
Equipamento
- Cicloturismo propriamente dito é feito com barraca, isolante, sleeping bag, saco estanque (à prova d’água), uma toalha do tipo esportivo que fica bem pequena dobrada, jogo de ferramentas de bike completo, lanterna de cabeça de LED, kit de primeiros socorros e um corta-vento impermeável num local acessível da tralha. Tudo isso vai amarrado com tensores elásticos (aranhas) na garupa e dentro do alforje
- Não pretende pernoitar? Mesmo assim, ainda precisa do bagageiro, alforjes e saco estanque
- O que vai no saco estanque: muda de roupa, os documentos, câmera, celular e todas as outras coisas que não podem molhar
- Também é necessário levar um saco hermético ZipLoc contendo um frasco de sabonete líquido e outro de shampoo com condicionador, mais a escova e pasta de dentes, um barbeador simples e um espelhinho. Lenços úmidos ajudam numa parada para almoçar em que você não quer tomar banho na pia do restaurante antes de sentar à mesa
- Dentro de outro saco hermético vão as pilhas reserva para o farol, a lanterna e a luz de cabeça. Podem ser recarregáveis de NiMH ou alcalinas sem uso
- Um saco comum de supermercado deve partir vazio para você colocar todo o lixo gerado durante o pedal, como embalagens de comida. Não deixe rastros que não sejam dos seus pneus
- Mochila é para o CamelBak e no máximo um lanche etc. Tem que ser leve. Coisas pesadas – roupa, ferramentas, barraca – vão no alforje. Se contar apenas com a mochila, você vai se arrepender depressa, e bem antes disso os seus ombros e costas vão reclamar bastante
- A toalha, o corta-vento impermeável e o saco estanque você acha em casas de camping e produtos para esportes de aventura
- Aproveite e pegue também alguns mosquetões, aqueles anéis de alumínio que podem ser usados para tudo: prendedores, chaveiros etc.
- Faça uma pedalada de teste do alforje antes da viagem. Sempre precisa ajustar a instalação para o calcanhar não bater, tiras soltas não enroscarem na roda etc. Ter que fazer isso em plena viagem é terrível. Se puder, faça um pedal antes da viagem com ele carregado, ainda que seja parcialmente, como treino
- Furos de pneus são o incômodo mais comum em qualquer saída de bicicleta. A maioria dos furos pode ser evitada. Primeiramente, os pneus devem estar bem calibrados; quando fora da pressão recomendada, eles furam mais fácil. Segundamente, os pneus devem obrigatoriamente ser dotados da fita antifuro, uma espécie de manchão de plástico resistente que dá a volta em todo o pneu, protegendo a câmara. A eficácia da fita é extraordinária, não se percebe que está instalada ao rodar, e nem dá para reclamar do preço
- Beira de estrada é fatal com sujeira perigosa, especialmente cacos de vidro e lascas de metal que você nem sequer enxerga quando está na bike. A mesma precaução vale na cidade
- Na bolsa de ferramentas TEM que ter duas câmaras de ar zeradas para cada bicicleta, a fim de não obrigar a arriscar um remendo no escuro em local perigoso e embaixo de chuva, que é uma situação terrível, mas evitável
- Também é indispensável um kit de reparo de pneus, vendido pronto nas bike shops, que consiste em remendos, cola, espátulas plásticas e uma lixa. Remendar furos toma bastante tempo, que você poderá não ter na ocasião. Por isso, o kit só será usado para consertar furos quando as câmaras reservas já estiverem em uso. Saiba como se aplica um remendo. Mais uma vez, não conte incondicionalmente com a ajuda do companheiro
- Sua bomba de ar será do tipo miniatura, com um cilindro de alumínio estreito e não um de plástico largo, porque cansa menos e atinge pressões mais altas. O modelo da Topeak é caro mas impecável. Saiba “sentir” com os dedos quando a pressão do pneu está boa
- Sabe abrir e fechar uma corrente de bicicleta? Hora de aprender. Não tem ainda a multiferramenta? Esperando o quê?
- Leve um tubinho de lubrificante para a corrente. Você certamente vai precisar
- Luzes de sinalização são obrigatórias. Motorista em estrada com neblina ou chuva simplesmente não enxerga a tempo um ciclista sem luz; pior ainda com chuva
Geografia
- Estude bem o mapa antes da trip, aprenda os nomes dos lugares e as distâncias entre eles. Confira os locais bons para descansar. Tome nota da altitude a subir ou descer. Tudo isso é fácil de verificar no Google Maps ou Google Earth
- Busque usar as estradas locais e secundárias em vez das rodovias movimentadas
- Imprima um mapa da viagem a partir do Google Maps, ponha o papel dentro de um saco hermético ZipLoc e leve consigo. Ou então, se vai carregar a câmera digital na viagem, ponha dentro dela o mapa em JPEG – ou fotografe diretamente o monitor do PC
- Durante a viagem, até certo ponto você pode substituir o diário escrito pela sua câmera, simplesmente fotografando o local onde está. A hora da captura fica gravada junto com a foto, o que é bem útil para o levantamento do trajeto posterior à viagem. Melhor ainda com um GPS para assinalar cada ponto
- Até mesmo as leituras do odômetro da bike podem ser registradas em fotos, em vez de anotadas em papéis que a próxima chuva podem estragar
- Leve uma bússola básica pequena, que pode até ser de chaveiro. Nem sempre vai dar para achar a direção pelas estrelas, e as bucólicas estradas interioranas dão muitas voltas e podem desorientar
Rotina de viagem
- Programa bom: acordar cedo, pegar a estrada às 8h, dar uma pausa entre 11h e 14h para almoçar evitando o pior do sol, voltar a pedalar até as 19h, escolher o local para dormir – pousada, acampamento etc.
- Evite a todo custo ser pego pelo cair da noite, nem em local ermo nem em local transitado. Não pegue rodovia com a bike no escuro; nunca dá para contar com a boa visão nem com o bom senso dos motoristas, em particular à noite
- Encher a cara na madruga não rola. Não é verdade que no dia seguinte vai dar para compensar
- A chuva não vai parar você, mas vai tirar muita velocidade. Mais um motivo para não querer planejar cada perna da viagem comprida demais. Varia muito de acordo com a topografia do lugar, mas entre 40 km e 70 km por dia é suficiente para cobrir uma boa distância aproveitando o percurso
- Tenha sempre um “plano B” para contornar a perda de tempo causada pelos imprevistos
Interação humana
- O grupo não deve ter muita gente, ao menos se todos os membros não se conhecerem bem. Quanto menos gente, mais ágil e mais fácil de coordenar
- O nível de esforço do pedal precisa ser compatível com todo mundo. Sempre há a chance de uma só pessoa ser mais lenta que as demais e isso vai causar paradas e atrasos além do planejado, irritando os mais rápidos. A pessoa mais lenta vai ficar constrangida, sentindo-se pressionada pelo grupo, e terminará desmotivada para futuras viagens
- Problemas também acontecem com quem é mais rápido. Se a pessoa não estiver de acordo com seguir um ritmo mais relaxado que o seu, vai se entediar e se irritar. Mas ela tem que entender que cicloviagem não é treino nem competição
- Em grupos grandes, a diferença de ritmo vira um fator de risco, devido à facilidade de os lentos e rápidos se desgarrarem uns dos outros. Quando alguém no meio ou atrás no grupo sofre um acidente ou falha mecânica, os que gostam de correr na frente só ficam sabendo depois e perdem a oportunidade de ajudar
- Coisas como distâncias e horários devem ser combinadas entre todos de antemão e por consenso para evitar irritações durante a viagem. Cada um deve se comprometer com a agenda que todos estabeleceram
- Evite ao máximo os atritos com motoristas na estrada. Dê passagem, mesmo que pela lei de trânsito eles devessem dar. Uma estrada estreita perdida num local completamente estranho, percorrida por motoristas que você nunca mais vai ver novamente, não é lugar para praticar ideologia
- Manobre de forma previsível, permitindo sempre que o motorista perceba sua intenção
- As pessoas do interior em geral gostam de ajudar os viajantes de bike. Puxe conversa, informe-se, aprenda dicas, troque histórias, faça amizades
25 comentários neste post
2 Trackbacks / Pingbacks para este post
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California Camping : How to Go on Tour – Thoughts From a Cyclist That Rode the Pacific Coast (Part 1) | California Camping
18/Dec/2009 as 01:31[…] Dicas para cicloturismo no blogus, o blog das aventuras do blagus […]
04/Dec/2009 as 10:00
Essa cicloviagem deixou saudades!
04/Dec/2009 as 10:06
e belíssimas fotos!
04/Dec/2009 as 13:27
Genial, como sempre.
04/Dec/2009 as 18:44
Obrigado! Desta vez o mérito é do Mario Amaya
04/Dec/2009 as 20:59
Parabéns Blagus, muito bom seu post. simples e que esclarece pequenas dúvidas de uma cicloviagem.
05/Dec/2009 as 11:58
Obrigado, 4P. O mérito é do Mario Amaya, que colaborou com este post. Eu só recheei com as fotos de nossas viagens
04/Dec/2009 as 21:50
Inveja sadia por aqui… 😀
05/Dec/2009 as 11:59
Essa é a melhor inveja possível! Mas não fique só na inveja não… pegue sua magrela e saia por aí!
08/Dec/2009 as 19:09
Opa
Muito bom o guia pra quem quer começar nas trips de bike.
Vocês tiraram algumas fotos na politecnica (lá onde é o final do minha pedalada sempre) moro no 17 da raposo
Se morarem por aqui mesmo como acho e quiserem me convidar pra uma pedalada.
Abraços
09/Dec/2009 as 11:10
Olá Felipe,
Espero que o post tenha lhe empolgado!
Quanto ao dia da Politécnica, nós estavamos testando os equipas recém-adquiridos e nosso fôlego antes da viagem. Quando voltarmos aí nós lhe avisamos.
abraços!
12/Dec/2009 as 21:13
Ah Cara! É sempre bom ler e apreciar tuas aventuras, a gente fica se imaginando em teu lugar, muito bom!
É como fosse os episódios das aventuras de Tim-Tim, só falta o cachorrinho hehehe…, claro, sem o mistério, mas, simples e divertidas.
Além de uma aula prática para quem pretende se aventurar, e, como vc mesmo disse e acho que é geral: “…são sensacionais, porque convidam à contemplação e apreciação…”
Então, é o que vc consegue fazer com os leitores do teu “diário de viagens”, que num não sei quê…!!! Prende a gente até o final! Pois, transporta o individuo nas tuas próprias sensações, e isso é sentido com certeza por todos!
Parabéns Lex e estamos aí!
Um abraço
14/Dec/2009 as 10:34
Olá Uno,
Me diverti lendo seu comentário. Só me inspirou ainda mais a escrever cada vez mais =]
(observe que este post foi escrito pelo Mario Amaya)
muito obrigado e um abração!
18/Dec/2009 as 09:04
Em dois dias li todo o conteúdo do teu blog, muito bacana! Gosto muito de acampar, mas em lugares estruturados, nunca me passou pela cabeça trilhar como você, deve ser super aventureiro.
Valeu! 😉
18/Dec/2009 as 11:32
É muito inspirador saber que meu blog empolgou tanto, Mike. Prometo me esforçar para sempre postar um conteúdo legal! Agora você tem mais subsídios para se aventurar mais, te garanto que é diversão garantida! Quanto a trilhar comigo, este ano fiz meu aniversário no mato com amigos e leitores do blog, ano que vem tem mais!
abraços
31/Dec/2009 as 11:39
Caro Blagus,
parabéns pelo blog. É muito bom, além de informativo, empolgante e claro, estimulante.
Estou iniciando na prática do cicloturismo e seus artigos vão ajudar muito.
Obrigado!
03/Jan/2010 as 16:37
Fico feliz em ajudar! Conte sempre conosco.
fortes abraços e ótimas aventuras
20/Feb/2010 as 16:55
Muito legal.
22/Feb/2010 as 13:07
Obrigado!
05/Jun/2010 as 19:46
Bacana seu blog, tenho realizado pequenos percurso na minha cidade, aqui no rio de janeiro, tem belos lugares de lindas paisagens,vendo seu blog esta me incentivando a ir mais longe.
um abraço…
11/Jun/2010 as 12:55
A idéia é ess mesmo, incentivar!
abraços
13/Feb/2012 as 13:35
olá estava eu pesquisando na internet, sobre cicloturismo
e o teu blog foi o mais interessante!!
se puder me ajudar ficarei grato
quais são as comidas básicas para levar em uma viagem de cicloturismo de umas 15 horas !!!
valter.. mgá
15/Feb/2012 as 10:44
Olá Valter, obrigado pelos elogios. Olha, para 15 horas não precisa de nada elaborado não… issoé muito pessoal. Há quem leve as power gels, sanduíches, barra de cereal, pé de moleque, gatorade, água de côco… enfim, é difícil responder. Eu sou viciado em batatas, aquelas pequenas, de festa, cozida e acrescida de sal, embrulhadas em papel alumínio.
07/Jun/2012 as 09:29
Parabéns pelo blog.Muitas informações úteis de quem entende de cicloturismo.
Poderia dar uma sugestão. Acrescentar na bagagem um pincel para limpar o cassete, é ótimo para tirar terra,areia e depois lubrificar.
08/Jun/2012 as 13:36
Excelente adendo, Hubert. Cada um tem que montar seu kit de ferramentas da melhor maneira que convier. No meu kit também tem o pincel e graxa, muito bem vedada. Um sabão desengraxante também é uma boa pedida!
14/Jun/2012 as 00:36
Impresionante! Yo ahora estoy recorriendo la Florida, EEUU!