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Equipamentos

por em 18/Dec/2009, sobre equipamentos

Update:
Este post virou uma página fixa deste blog que é atualizada periodicamente

Olá meus amigos!
Nada mais coerente do que um post de o que colocar na mochila, afinal é fim de ano e todos vocês estão indo para o mato, certo? Certo!? Pois bem, peguei minhas fotos do Flickr e com o interessantíssimo recurso de notas pude marcar cada minímo detalhe do que levei nas viagens no decorrer destes anos. Divirta-se!

Equipamento 1

novembro de 2004

Foto feita no meu primeiro grande solo de 5 dias em Parati, RJ. Foi muito interessante ter criado todos estes detalhes porque vejo os absurdos que carregava. A minha inexperiência foi contrária: ao invés de carregar coisas de menos, carregava demais. Pelo menos nunca me faltou nada.

Erros: carregava muita comida. O pão sírio eu dei para um casal numa praia em que passei. Sobrou comida para mais 3 dias (o ideal é que sempre sobre para 1 dia). Não mais separo comida de diferentes dias em diferentes saquinhos, é ruim para aloca-los na mochila, além de serem completamete desnecessários para os enlatados (alegria: hoje em dia muita coisa deixou de ser enlatada). Não carrego mais os copos (tenho um tupperware excelente para isso). Também não carrego mais os talheres-canivete (além de pequenos e pesados, hoje em dia tenho uns de plástico muito leves e resistentes). Carreguei muita roupa para um lugar muito quente e no verão. O butano foi completamente desnecessário (o maçarico cheio deu conta tranquilamente). Atualmente, com minha lanterna a dinâmo não preciso mais carregar tanto peso em pilhas. Xampú, condicionador e detergente são poluentes, devem ser usados com critério. Carrego bem menos em embalagens minúsculas, e levo somente em lugares em que não vou tomar banho ou lavar a louça num rio ou lago.

Acertos: o biscoitiho japonês é uma delícia e há muito tempo não o levo. Minhas pilhas regarregáveis estão velhas, estou usando alcalinas (são caras e mais poluentes), preciso comprar umas 4 para o GPS. Os sacos Zip-lock são estanque, muito melhor que as sacolinhas de mercado (que são apenas amarráveis pela alça). Pode parecer inútil, mas até hoje o espelho-disco-de-HD é muito eficiente. Para um friorento, ter levado o traje de neoprene foi bom para ter dado um mergulho num lago gelado.

Equipamento 2

dezembro de 2004

Foto feita as pressas para a viagem à Pedra Grande (Atibaia). Fiz esta viagem com minha ex-mulher por isso há itens femininos e alguns duplicados. Fomos relativamente leves pois seria uma viagem de uns 3 dias, mas mesmo assim deixamos muita comida com um casal que conhecemos no local e que estavam completamente despreparados. Hoje praticamente não há latas na minha cozinha.

Já me livrei há algum tempo da terrível mochila verde, que apesar de ter feito parte de boas aventuras tinha um geometria horrível. Nesta viagem a apelidamos de máquina de lavar: tudo ficava solto dentro dela e ia centrifugando enquanto andava. Outra coisa interessante é que eu quase não tinha roupas especificamente para aventura (com excessão do thermodry) e usava coisas do meu guarda roupa cotidiano. O espelho feito de disco de HD, o meu fogareiro Primus e a mochila Crampon 77 estão presentes até hoje.

Equipamento 3

dezembro de 2007

Um salto no tempo desde a última foto, prestes a iniciar meu solo de 4 dias na Serra de Paranapiacaba. Desde que minha Nikon morreu no revillón de 2005, quase nenhuma de minhas aventuras teve registro fotográfico. Mas 3 anos mais tarde adquiri uma Sony Cybershot F717 e pude dar continuidade aos meus regitros. Comparando ao making-of anterior (Equipamento 02), você pode perceber muita diferença e novas tralhas.

Equipamento 4

maio de 2008

Trilha do Rio Moji com a Kad.

Acertos: com a Kad aprendi novos sabores na minha cozinha. Foi muito bom ter levado cebolinha, alho e bacon, assim como os ovos para o omelete (meu atual café da manhã padrão). Foi muito legal ter alguns incensos para deixar a barraca bem cheirosa (e seu peso e volume são irrisórios). O tupperware contendo uma embalagem de ovos adaptada se comportou muito bem. A comida foi bem planejada, deu certinho (lembrando que sobrou e deveria sobrar mais uma refeição para o caso de imprevistos)

Melhorias: a coitada da minha barraca iglusinha pede aposentadoria. Preciso urgente de uma ou duas calças para aventura.

Equipamento 5

junho de 2008
detalhes

Solo na ferrovia funicular abandonada, viagem de um final de semana.

Comparando com a primeira foto de equipamentos, hoje a margem de erro é muito menor. Carrego incomparavelmete menos peso e não sinto a falta de nada. Novos sabores na cozinha e nos contínuos, roupa na medida certa e poucos e bons equipamentos.

Me faltou os bastões de caminhada (que esqueci num taxi), uma barraca solo decente e uma calça boa.

Equipamento 6

novembro de 2009
detalhes da comida

Trilha de aniversário com os amigos para o Rio Mogi.

Posso dizer que meu equipamento está completo e até me dou ao luxo de emprestar para os amigos quando estes não tem alguma coisa. A foto mostra duas barracas porque nesta trilha aconteceu exatamente essa situação: amigos “desbarracados” foram beneficiados pelos investimentos recentes.

Hoje em dia o peso carregado é mínimo e o equipamento é o mais adequado possível. Raramemente falta algo e o maior problema do passado foi sanado, que era sobrar coisas ou algumas delas não serem utilizadas.

Infelizmente esta foto não mostra as roupas técnicas nem os sacos estanque que servem para proteger os itens que não podem molhar.

Equipamento 7

dezembro de 2009

Preparação para o solo no Vale da Morte. Consegui colocar à mostra o equipamento todo que será levado, sem excessões. Deu um trabalhão mas ficou legal.

Vou mais do que bem preparado para esta trilha: quase tudo vai dentro de um enorme saco estanque e isso significa que eu posso pular na água com mochila e tudo sem medo de molhar o equipa. O que não vai neste estanque vai em sacos estanques menores ou é a prova d’água.

Terei o orgulho de estreiar meu GPS novo e minha headlamp Apex (testados previamente). Também estou levando novas cartas topográficas em escala menor, o que me dará maior precisão na navegação (e esta é uma viagem exploratória). Quanto ao cardápio, será muito variado e não haverá repetição nenhum dia (valeu, !).

Algo interessante a se observar é a inexistência de uma barraca, levarei o conjunto Kampa que consiste numa rede e um toldo especial, feitos de um material que parece nylon de paraquedas. Já a usei anteriormente neste lugar e seus volumes e pesos são irrisórios comparado à uma barraca (por menor que esta seja). Basta achar duas árvores numa distância razoável e voilá! ?

Pelo que você pode ver, a foto acima é de ontem. Isso significa que estou saindo para viajar e só volto ano que vem! Ótimas aventuras neste final de ano e aventuras com mais emoção ainda em 2009! Obrigado pelo apoio e carinho de todos vocês!!

Update

O meu querido amigo Jeff SuperTramp também fez seu making of de equipamentos

Equipa do Jeff, em janeiro de 2010
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